Velho é quem se acha velho

Hoje terminamos, eu e minha amiga Elisabeth (mestra águia) nosso curso de três dias, na auto-escola, nosso curso para revalidação da carteira de motorista, a princípio uma ação banal, cotidiana e comum, mas nós tornamos isso um motivo de aventura (rsrsrs) Saindo cedinho fomos a um café gostoso, curso, depois bater perna no shopping e encher os olhos com coisas bonitas, seguindo para almoço e sorvete, tudo isso regado de muita conversa que ia da filosofia profunda até o riso completamente leve, livre e solto de um aqui-e-agora sem dramas nem complicações, pois nossa mente estava completamente no presente e assim nossos sentimentos acompanharam, portanto, escolhemos, e podemos fazer isso, viver exatamente e da melhor forma o que a vida estava nos apresentando naquele momento, resultado final: duas muito alegres adolescentes espalhando alto astral no entorno.

Realmente e na prática, só se torna velho quem se acredita velho. O corpo não passa de mera vestimenta da alma, e por incrível que pareça, quando a alma não se acredita velha, o corpo reflete isso, não importa a idade, há sempre beleza e brilho nele refletidos!

A grande arte consiste em compreender, que lugar de passado é museu e futuro, deixemos para os filmes de ficção, entregar-se de forma plena ao aqui-e-agora e abrir a máxima atenção a tudo que a vida nos traz, o que podemos aprender do momento, e são tantas coisas que se apresentam quando aprendemos a olhar, de momento a momento, de quadro a quadro e numa ação conjunta, a vida e nós, podemos tornar tudo, na maior parte do tempo algo muito agradável, realmente uma aventura! E o mais incrível, quando conseguimos assumir essa postura de verdade e com alma, a vida parece nos sorrir em dobro de volta e mais incrível ainda, ela facilita as coisas para nós!

A vida tem uma face de espelho:

Ficamos carrancudos, a vida nos devolve difíceis e complicados aprendizados.

Olhamos para ela como uma aventura, uma incrível escola, e naturalmente nasce o agradecimento em nossas almas, à vida nos sorri de volta.

Incrível e simples assim!