PEQUENA CRÔNICA SOBRE O AMOR

Não se mede o amor, não se classifica o amor. O amor é um sentimento permissível. Não tem preferência de idade nem tem preconceito de cor. Não permite a maldade, porque senão, não é amor..

É o herói que nos salva e que nos encanta a alma. Que nos aprisiona libertando, que nos liberta aprisionando. É o sonho que nos realiza, é onde nos realizamos sonhando...

O amor é a magia do real, é a realidade plena de mágica. Ele vê o que só olhamos, enxerga o que não vemos, diz o que não falamos e cala-se ao ouvir o que não quer. O amor! Ah, o amor! Silente, onipotente, consciente, inconsciente, não agride, acaricia; não sufoca, alivia... Para ele, não existem distâncias, mas o longe torna-se perto ao mesmo tempo em que o perto fica tão longe!

O amor é uma linha reta cheia de curvas que nos livra dos caminhos tortuosos da vida e nos leva para o êxtase mais absoluto do que é simplesmente SER.

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Miriam Panighel Carvalho
Enviado por Miriam Panighel Carvalho em 31/03/2005
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