As merdas que a política faz pelo meio do caminho

Se tem algo que me incomoda

Fico puto maluco quero morrer

E aí a minha rima não cola não dá liga

Fica na bronca não sai nada

É quando pessoas se dividem em alas

E defendem partidos acima da honestidade

Quando se rima rancor e dor

Acho um horror mágoa e ressentimento

Vingança como punição e intriga e falsidade

Quando a acidez predomina na cidade

Rios mortos, crianças pelo chão

É quando vejo pessoas se contaminando com a maldade

Não escolhendo vítimas numa guerra

Matando crianças em atritos covardes

Não gosto quando a política se mistura à bandidagem

Quando Maquiavel renasce forte e garboso

E todos justificam suas merdas no caminho

Pra atingir um fim nobre. Pura picaretagem

Como disse, a poesia fica feia,

Mas a bronca legítima/ verdadeira