O AMOR
O amor, o mais puro dos sentimentos, incapaz de ser sentido, em sua totalidade, pela alma humana, porquanto os homens já não inócuos, são desvanecidos em meio à vaidade, à luxuria, ao consumismo, ao escárnio e afins. O amor tende ser sentindo na profundeza da alma humana, seja o amor a Deus, si mesmo, ao familiares; e, sobretudo, o amor tem de, por um dever moral-ético, ser verdadeiro – nada escapa à verdade, meu caro leitor. O princípio da reciprocidade tem de ser observado no amor, pois, afinal, nada adianta dar tudo de si e não receber tratamento igual, fomentando, dessa forma, uma desigualdade, uma relação de superioridade e inferioridade; a reciprocidade tem de ser observada em toda e qualquer relação, seja de vínculos diplomáticos, seja de amizade, seja de negócios, e, principalmente, seja de amor. O amor por ego é nefasto, sem afeto, igualando-se, Veementemente, a um ato funério, haja vista que será, então, um sentimento morto, sem o seu principal substancial. Ame e seja amado, sempre respeitando a parte contrária, dando-a fidelidade recíproca e mútua assistência cordial, tendo em conta que o amor provém do coração, é, portanto, cordial.
O amor, sob um ponto de vista lógico, mesmo sendo um sentimento subjetivo ou abstrato, tem de, por uma necessidade racional, ser uma tautologia, isto é, todos os seus valores precisam ser verdadeiros, pois, ao contrário disso, será, então, uma contingência, ou, ainda pior, uma falácia, cujo os valores são todos falsos, embora haja aparência de uma verdade; é preciso dar a prova da verdade no amor.