Pânico - 12 de agosto de 2019

Eu conferenciei com meu pai a respeito do inescurecível dia de terror.

Rememoro que cheguei da academia e encaminhei rumo a meu pai.

Ele estava na sala. Eu o toquei e abduzi ou desviei sua atenção.

Dois anos foram embora. Nesse ínterim, eu não fazia a mínima ideia.

Constantemente, ninguém tem a preparação basilar para a vida.

A vida é um forte movimento giratório. Um verdadeiro vendaval.

Um temporal. Porém, eu acho indagador a atitude de apresentadores.

O comportamento de alguns apresentadores que se dizem cristãos.

Na televisão, eles discursam e ''oram'' para afugentar o diabo.

O demônio. De acordo com os comentaristas, o diabo é o determinante.

O ocasionador da depressão, ansiedade e síndrome do pânico.

Dessa maneira, os portadores dos tais males estariam possessos.

Energúmenos. Mediante o exposto, eu contemplo a ignorância.

Racionalmente, eu procedo com deboche, ironia e sarcasmo.

Entretanto, apesar da minha exposição, eu quero trazer outro tema.

O meu ataque de pânico, ocorrido na data do título da publicação.

Assombro e temor. Um dos piores dias da minha vida terrena.

O sentimento e envolvimento era de morte. Eu estava morrendo?

Foi o suprassumo de ansiedade que eu experimentei na vida.

A culminância da intranquilidade, ebulição e transtorno na vida.

Meu coração, o carro, o itinerário, o trajeto, o hospital. A emergência.

É o que eu consigo lembrar, atualmente. As enfermeiras chegam.

A médica também. Não tive uma crise psicótica. Mas foi um mal súbito.

Simultaneamente, mal eu sabia que o ataque de pânico era o início.

O princípio da ansiedade e da depressão na minha vida. Obrigado.

Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 15/08/2021
Reeditado em 06/10/2022
Código do texto: T7321273
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