O AMOR DA GENTE

O AMOR DA GENTE

Deixa-me cantar a poesia que me vem no momento,

em que o poema a espera pra fluírem juntos no rio;

deixa-me navegar com minha amada, ao leu do vento,

sobre o rio, envoltos num amor poético de muito brio.

Amar é também sentir o amor recíproco livremente,

como o rio amoroso, a correr fiel no rumo do mar;

no barco, lar flutuante no rio, vibra o amor da gente,

como nuvens que se tocam, sendo levadas pelo ar.

Vão-se as horas como cúmplices no rio, dos amantes,

sem que queiram aportar em algum porto fluvial;

poesia e poema, olham comovidos, os navegantes

sobre o rio poético, numa aventura de amor real.

E assim, poesia e poema navegam, como amantes

poéticos sobre o rio, nos instantes das horas casuais;

unem-se, movidos por sentimentos tão edificantes,

que consagram o amor entre dois amantes triunfais.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 14/01/2020
Reeditado em 04/01/2021
Código do texto: T6841400
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