SINFONIA TRISTE
Caminhos que se desencontram
no furtivo desviar do olhar,
sonhos tantos se desencantam
na lágrima solta a rolar.
Pelas estradas frias da noite
estrelas vazias e caladas...
Corta o vento qual açoite
na solidão das madrugadas.
Corpo aflito se move lento
no silêncio que invade,
alma nua ao relento.
Amor em tons de ansiedade
solfejando gemidos-lamentos,
sinfonia triste da saudade.
04/10/2007
* * * *
Sinfonia triste a martelar
sons cruéis e desumanos...
Vazio de harmonia no olhar,
inundado de dor em oceanos...
Calo a voz que grita em mim,
clamando pela companhia do além...
E deixo um silêncio sem fim
embalar-me num sono que não me vem.
Nada adianta e a sinfonia recomeça
na lentidão de quem não tem pressa
em supliciar um corpo enfraquecido...
É como a enervante gota da torneira,
pingando nesta alma prisioneira
até me levar a um último gemido...
Marise Ribeiro
09/12/07
Caminhos que se desencontram
no furtivo desviar do olhar,
sonhos tantos se desencantam
na lágrima solta a rolar.
Pelas estradas frias da noite
estrelas vazias e caladas...
Corta o vento qual açoite
na solidão das madrugadas.
Corpo aflito se move lento
no silêncio que invade,
alma nua ao relento.
Amor em tons de ansiedade
solfejando gemidos-lamentos,
sinfonia triste da saudade.
04/10/2007
* * * *
Sinfonia triste a martelar
sons cruéis e desumanos...
Vazio de harmonia no olhar,
inundado de dor em oceanos...
Calo a voz que grita em mim,
clamando pela companhia do além...
E deixo um silêncio sem fim
embalar-me num sono que não me vem.
Nada adianta e a sinfonia recomeça
na lentidão de quem não tem pressa
em supliciar um corpo enfraquecido...
É como a enervante gota da torneira,
pingando nesta alma prisioneira
até me levar a um último gemido...
Marise Ribeiro
09/12/07