A SOLIDÃO DE UM POETA TRISTE

Tanto tempo passado

Lembranças outrora boas atormentam com dor

A honra moral

Enaltece o sacrifício de se viver infeliz...

Por acatar o decreto alheio, quase uma sentença

E sair de cena para que outro viva bem em seu lugar

Afinal dizem que amar é ver o outro bem

Mesmo que só reste o vazio das promessas vãs...

Ditas e levadas pelo vento

Sem piedade

E nem mesmo um erro....

Assim o poeta, triste, prossegue

Entre a mediocridade de sua vida e o desejo de felicidade à amada...

Mesmo que em outros braços... Mesmo que em outra cama...

GUIDO VAN LYRA e Sarah Emmanuelle Rayjack
Enviado por GUIDO VAN LYRA em 19/10/2011
Reeditado em 21/10/2011
Código do texto: T3284991
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