O meu sonho que nasce e que morre


O meu sonho...
Tão perto e tão longe
Esvaiu-se e agora se esconde!
E reaparece em versos comoventes
Na simplicidade de uma alma que transcende
A nos mostrar que é possível sempre!

O meu sonho...
Tão vivo e tão morto
Desprezá-lo seria um aborto
Há que deixá-lo crescer dentro
Para que nasça um lindo rebento
A ensinar ao mundo ser decente

O meu sonho...
Tão real e tão imaginário
O meu prazer e o meu calvário
É tudo em mim do começo ao fim
Meu percurso e a minha estrada...
Os passos todos da jornada

O meu Sonho...
Tão inviável e tão desejado
O monte insólito a ser escalado
É o meu norte, minha bússola...
Picadas, desertos e encruzilhadas.
Todo meu diário e seu enredo.

O meu sonho...
Que desaparece e ressurge do nada
Que me faz prosseguir mesmo que tão cansada
É o meu gás, lépido e fugaz.
A gasolina que me movimenta e alucina
Que me dá e me tira a minha paz

O meu sonho...
Que encharca o travesseiro e faz sorrir a toa
Ás vezes confiança; outras vezes chuva fina de garoa
Companheiro das noites tristonhas
Das madrugadas insones
Que bafeja e sussurra palavras de acalanto

O meu Sonho...
Que nasce e que morre
Sorriso e lágrima que escorre
É tudo não sendo nada
De um poder sobrenatural
Que me eleva à divindade!

E finalmente me adormece em seu colo.

Janete Sales Dany & Hildebrando Souza Menezes


Todos Direitos Reservados
Janete Sales Dany e Hildebrando Souza Menezes
Enviado por Janete Sales Dany em 04/10/2013
Reeditado em 19/10/2014
Código do texto: T4510733
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