Pássaro Sem Asa e o Admirador de Estrelas

Quando respiro teu perfume doce poeta

É porque tuas letras me levam pra dançar

Não precisa nem sequer ser um profeta

Para saber que vivo sem rumo a chorar

São tuas letras, melodias, teus mistérios

Que embalam minhas noites sem estrelas

Porque sozinha aqui neste castelo

Vivo presa, sem saída para vê-las. (Ana)

Qual seria a palavra,

Para seus versos identificar,

Amor, pedaços de sua lavra,

Que me fazem despertar.

Despertar para a liberdade,

Em um caminhar perfeito,

Amor que não tem idade,

E que já estou afeito. (Jayme)

Minha palavra seria a liberdade

Sonho que me falta aqui e agora

Sem querer fugir da realidade

Só me resta sonhar sem ir embora

Adivinhas então meu encantamento

estou presa numa prisão sem porta

Enfeitiçada nesta vida de lamentos

Vivo sem futuro e parecendo morta. (Ana)

O amor lhe libertará da prisão,

Dos feitiços e dos lamentos vis,

Serás pioneira atriz então,

A ser libertada destes momentos gris.

Momentos que se transformarão em prantos,

Sonhos estonteantes todos os dias,

Devaneios que se completam em mantos,

Modificando tristezas em alegrias. (Jayme)

Por teu amor já me sinto liberta

Encontrarei um caminho, uma saída

Não importa a altura desta torre

Sei que em teus braços há vida

Em tuas letras prometo me esconder

Por elas eu serei cantada em versos

Prometo nunca mais querer morrer

Nem navegar por caminhos adversos. (Ana)

Ana Maria de Moraes Carvalho e Jayme O. Filho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 15/10/2013
Reeditado em 15/10/2013
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