Omar e Amina: a lenda da tempestade de areia

Vagava sozinho pelo deserto,

Meu caminho era triste e incerto.

Tempestades de areia, enfrentei;

Em tolas miragens, acreditei...

A alma, sedenta de amor,

Jamais desistiu e, a ti, buscou.

Eu iria aonde quer que fosses

Para vivermos as mil e uma noites...

Já cansado por nunca te encontrar,

Deite-me na areia e fiquei a suspirar...

De repente, como miragem,

Eu te avistei, meu doce oásis...

Venha, peregrino, beba desta água...

Ela revigora, cura e apaga toda mágoa.

Há sempre um oásis em meio ao deserto,

Assim como quem se ama está sempre por perto.

Venha, não tema, não sou uma ilusão.

Sou aquela por quem você procura na imensidão.

Venha, vamos, no tapete, voar!

A lâmpada mágica vai nos guiar.

Minha Amina, volta para os meus braços,

Ouve o bater deste coração enamorado!

Vem, sem demora, ser feliz comigo!

Vem, cada desejo será cumprido...

Meu Omar, paixão que tanto arde,

Sejamos a areia e o vento da tempestade.

Sigamos juntos e sem medo algum,

Nessa tempestade, dois se tornam um.

Amina, sou o vento que te eleva e que te faz tocar o céu.

Cobrindo toda a paisagem, tua areia é como um véu.

És minha brilhante areia dourada,

És minha mítica e eternal amada.

Omar, vento impetuoso que me agita,

Somos o mistério do amor por toda a vida.

Transformados em terra e ar,

Poderemos, para sempre, nos amar.

(Este trabalho é apenas um fragmento da narrativa com o mesmo título, cuja autoria é de MCSCP. Essa lenda narra o romance de Omar e Amina e a origem da tempestade de areia no deserto. Em breve, a autora publicará o texto na íntegra)

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) e Isnar Samir
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 21/07/2015
Reeditado em 21/07/2015
Código do texto: T5318099
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