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(Imagem do Google)


SENSAÇÕES
Odir Milanez da Cunha
 
 
Marquei nossos momentos na memória.
Instantes de farturas e de apertos,
nos erros, meus e teus, alguns enxertos,
às nossas juras dando moratória.
 
Nem pecados demais, nem muita glória.
Nossas rusgas restaram sem consertos.
Ressalto, mesmo assim, nossos acertos,
decorando a descor da nossa história.
 
Sei ser história pra não ser contada.
Se muito, um muito pouco de ilusão,
e do que foi de fato - um quase nada!
 
Mas existe, ao que exaro, uma razão:
apesar de ser causa descartada,
algo de bom ficou no coração:
 
A lembrança ou, talvez, a sensação
que fui amado e de que foste amada!
 

JPessoa/PB
10.07.2016
oklima
 
 
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e a versa em versos de amor...

 
odirmilanez.blogspot.com
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Recebo esse soneto vindo de meu primo irmão, Fernando Cunha Lima, agora integrando o quadro de Autores do Recanto das Letras. Bem vindo, irmão!


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IMENSO AMOR ANTIGO
Fernando Cunha Lima
 
 
Será que fui amado? E foste tanto!
Esse tanto que agora ainda penso.
Aquele amor maior e mais intenso,
tão intenso que nem um tanto e quanto.
 
Se fui amado, gosto deste encanto.
Encanto de um amor bem mais imenso!
Espero que cheguemos num consenso,
e não choremos mais o mesmo pranto.
 
Se fui amado o quanto que te amei,
ou se te amei bem mais, eu já não sei,
no que resta de amor na nossa história.
 
Guardado e escondido no meu peito,
Ao nosso antigo amor tenho direito,
Por isso ainda o guardo na memória.

 

João Pessoa/PB
10.07.2016
Fernando
 
(Sonetando e aplaudindo o mestre Odir)

Para ouvir o som, acesse:

http://www.oklima.net



 
oklima e Fernando Cunha Lima
Enviado por oklima em 10/07/2016
Reeditado em 11/07/2016
Código do texto: T5693196
Classificação de conteúdo: seguro
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