O mundo deu alguns giros...
E mesmo tonta pedi ajuda aos ventos.
Que soprassem todos os desejos...
Presos e juntos ao meu cio.
Que voassem por terras desconhecidas...
A minar em suores meus secretos anseios.
Elasendopoesias.
...
E que todo voltar...
Em torno do seu eixo...
Seja a experiência...
Que ainda não esperimentei.
E que todos os giros...
Sejam seus uivos...
A atacar meu silêncio.
Nesse cada sopro...
De seus desejos...
Uma nova intuição.
Sua tempestade...
É vontade indomável !?!.
Vento...
Que varre toda a paz...
No diluvio do vinho...
A rodopiar na taça.
Estamos no palco do medo...
Urgencias num Sol...
De 30 de fevereiro.
E nessa enxurrada...
A verdade de um toque...
Nos iça a velejar.
Carregados pelo vento...
No agir de um segredo...
Favorável a desfolhar-te...
Como um livro de poesia.
Folhas enfunadas...
Pelicula de um filme de Wood Alen...
Que não temem serem molhadas.
Assim como a pele...
Que no seu cio mais puro...
Na propria emoção...
Se mostra na verdadeira tempestade.
Tendo a oferecer uma rosa...
No olho do furação.
Que floresce...
Para que o poema...
A leve como um lembrar.
Dizem que as palavras atingem...
A imortalidade.
Trágicas...sensuais...
Dramáticas e vivas !!!.
E o renascido cio...
Um viver que morre.
Por ser incompleto....
É romântico...
Nesse viver de cem anos.
Se és tempestade ou paixão...
Giros de acasos que parece um fim.
Então !!!...
Hey de navegar-te em seus suores !!!.
Como um ninguém...
Com a dor já de uma saudade.
Que oxigena a vontade.
Nesse existir...
De terras desconhecidas.
Vastas de anseios..
De um dia...
Que vale a pena viver.
Romilpereira