VENTRE

Pertenço à forma mais patética de escrever
Embrulhado todos os sentires nestas mãos
E no desafio da misteriosa e plena escrita


Aqui deixo meu mais autêntico subjetivismo
Dificuldade para ver tantos novos caminhos
Buscando a levíssima maneira de só estar


Precisão dum coração casto do meu amado
Gostamos de silêncio sob mares silenciosos
Ultrapassamos constrangimentos das almas


E na saudade tão profunda a poeta espera
Na tão repetida mão, beijada pelo Amado
Faço uma nota musical e a aplico ao bem


Amamos os sabores que não alerados
O espaço galgado entre a linha deste beco
Bendito seja o ventre largo que me deu a vida...


Luiza De Marillac Bessa Luna Michel.



 
Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 20/03/2018
Reeditado em 28/01/2019
Código do texto: T6285265
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