Há recordações que suspiram...
Poemas inscritos em olhares..
Rimas tiradas das lembranças...
Jaz nostalgia e amores passados.
Que apesar de breves...
Se comparam a perfumes...
De odor sutil que perdura...
Na pele, no corpo e na alma.

Elasendopoesia.
...

Escrever é não esquecer...
Mas o sentir tem uma alquimia...
Um a panaceia conexa de opostos...
Unido por uma base a se chamar...
De eu e você.

Toda essa recordação...
Simula vida...
Entretêm o tempo.

Nada de versos...
Só o olhar a brilhar...
O nunca esquecido.

Cria-se rimas das entranhas...
O necessario e certo para gozar.

Eu gozo...
Tu não gozas.

Só posso lembrar que tu gozou...
Por estar prostado ou deitado...
No que foi bem desfrutado...
No que está jacente.

Dizem que da herança...
Todo legado é um dominio torto...
De linhas invisivies de posse.

Você e uma vogal...
Uma silaba que tem pronuncia rápida...
Uma epístola com inicial maiúscula...
Que me abre perante ao nada.

Meu mundo errado...
Com saudade de um amor...
Não correspondido.

E na parte mais delicada do corpo...
A flor tem o perfume...
Para o unico que não a sente.

Sou Primavera...
Num Outono que não curte duração.

E ao te-lo em sentimento...
Esta pele quer se desprender da derme...
No seu abraço a te seguir pelo mundo.

O que me fez a descobrir...
Que minha alma precisa de enlace...
Para não ser errante.

Deixar o ligeiro e lacônico...
Como poesia.

Para alimentar a breve esperança...
Com o poder da nova palavra.

Viver para amar...
E não amar para viver.

Romilpereira
ROMILPEREIRA e Elasendopoesia
Enviado por ROMILPEREIRA em 21/05/2018
Código do texto: T6342923
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