REENCONTRO

Não me lembro onde te conheci,

Que seu beijo se encontrou no meu,

Teu toque parece que reconheceu,

E meu corpo todo entendeu, quem era você.

Não me lembro onde te vi

Mas me lembro de sentir, o seu sorriso morando em mim

Não me lembro quanto ouvi

Mas tua voz fica comigo, ate depois de dormir.

Sua mão é peça do quebra-cabeça,

Onde o encaixe era aqui, entre os meus dedos

Onde o enlaçar provou que não precisava levar medos

Já não era nem questão de sorte

Era forte, era o sempre, do passado ao presente.

No meu abraço te guardo

Ouvindo teu sussurro me desfaço

No apertar dos corpos vem nosso ato

Não foi sorte, foi simplesmente fato

Que venha o presente que é nosso

Em todos os presentes perdidos no tempo.

Que seja eterno,

Nosso reencontro de nunca ter de nos perdido,

E tanto assim nunca fomos achados, mas encaixados.

e que todo o ritmo seja sempre acelerado, como assim deve ter sido em algum passado.

Que seja eterno,

Nosso acaso, nosso laço e sussurro

Nosso abraço, nossas mãos e nossos corpos

Dancem no ritmo mais insano

E que nessa eternidade continue acontecendo nossos reencontros

Participação especial: BRUNO SOUSA