Aroma de paixão. . .


 

Lençóis amarrotados com o aroma da paixão
Amarelo lilás, talvez da cor do coração. . .
Talvez, cor da saudade.
A saudade que guardo no fundo das palavras.
 
Oh! Doce beijar dentro do amor que amaste sem amar, nunca esqueceste o ramo que na minha almofada colocaste com o perfume das pétalas.
Pétalas de corpo vadio, corpo amante corpo nu. . .
 
A feliz noite. . . Única!
Noite de mistério e harmonia.
A harmonia da valsa do tango, que não dançamos.
Intensidade da dissolução das estrelas
Numa alva claridade luminosa.
 
E, nas mãos da madrugada, acordei.
Beijando o mel das flores. . .


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Guardo a lembrança dos lençóis amarrotados. . .
Essa paixão com aroma de flores silvestres
Que invade meu ser e explode em meu peito.
Talvez, um vermelho carmim, encarnado. . .
Saudade das palavras que se perderam no tempo.
 
Ah! Os beijos que em sua boca se
perderam. . .
Ainda são os mesmos que me tiram a paz.
Aquela pétala deixada em seu corpo nu,
Símbolo da beleza e o do cheiro de fêmea.
Cheiro que embala meu corpo amante. . .
 
Ah! Uma noite assim. . .
Não se esquece. . .Jamais!
Uma noite de sonhos magia e encantos,
Como o doce bailar da valsa que não veio,
Apenas o vento a soprar em seus cabelos
E as estrelas, cúmplices do nosso amar. . .
 
Na madrugada, uma pétala nos
acompanha. . .
E no ar, um doce cheiro com aroma de paixão!



Amália Lopes e  Wilcaro Pastor.

Á minha amiga Amália Lopes, o meu carinho e o meu agradecimento por tão bela parceria.


 
Wilcaro Pastor e Amália Lopes
Enviado por Wilcaro Pastor em 05/08/2018
Reeditado em 05/08/2018
Código do texto: T6410570
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