retrato sujo de sangue.

Realidade fria

em um prato de vento

no meio da tempestade

um alma vai pedindo esmolas no céu dos condenados.

Alma perdida e ferida,

Lamento e dor se seguem ao longo da estrada,

Estrada sem sinais,

Sinais que se perdem na escuridão dos olhos abertos,

Cegos pelo brilho negro dos condenados.

A chuva cai

alimentando a peça teatral

onde a morte e a eterna protagonista.

encenando e acenando para seus futuros visitantes.

Na lápide molhada de saudades

a sombra amarga plantou uma rosa negra

nos olhos do futuro artificial.

anjo de pedra chora lagrimas de sangue.

Fred Albano Pereira

Elizangela Monteiro.

fred albano
Enviado por fred albano em 20/08/2018
Código do texto: T6424439
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