UM DIA CAÓTICO
Helena acordou-se com uma forte sensação de desconforto.
Pressentia que bons ventos não soprariam naquele dia. Às 7h40min, o telefone tocou: e, no outro lado, apenas uma ofegante respiração que cessa em segundos.
– Alô? Quem é? – disse ela.
A chamada foi encerrada e, a seguir, recebe uma mensagem de um número desconhecido:
– Olá, Helena!
Por um instante, a adrenalina tomou conta de seu corpo. Helena pergunta a si mesma, como essa pessoa sabe seu nome.
Minutos depois, liga ao referido número. De repente, seu telefone residencial toca. Assustada, atende rapidamente e diz:
– Alô!... Alguém?
No ar, pairava o barulho acelerado do coração de Helena, somado ao som do telefone.
No andar de cima, um estrondo, o qual lhe desperta medo; no entanto, levada pela curiosidade, dirige-se à escada. Ao subi-la, olha para os lados, nada nem ninguém... nisso, ouve o rangido de uma porta, na qual avista uma pessoa, que, ao vê-la, corre em direção à saída. Essa, em sua fuga, deixa cair um papel. Junta-o e, ao lê-lo, choca-se com a mensagem: “O mundo está perdido, Helena!"
Tenta segui-lo; porém, não consegue aproximar-se, perdendo-o de vista.
Ao longe, um grito de terror. Corre em direção, sendo surpreendida com o corpo do estranho dependurado num galho de uma árvore. Frente à cena, desmaia.
Ao acordar, analisa os detalhes à sua volta. Nota que não está em sua casa, encontra-se em um quarto, sem janelas.
Sua primeira reação é chegar à porta, mas, no momento que tenta abri-la, percebe que está trancada.
*Entrelace com Alunos do 2º Ano do Ensino Médio.