ADORMECIDOS

E se o mundo não fosse o que você pensa que é?

Os controladores globais ambicionam a sua inércia

Se alimentam de suas ilusões e ignorância

Alienar as massas é o plano.

Seu pasto, seu smartphone, seus amigos

Suas roupas, seus amores, seus inimigos

Escolhas particulares feitas por um algoritmo

E você achando que estava totalmente no controle.

No palco elitista a marionete é você

A propaganda é a ferramenta de controle mental

Veículos de comunicação que distraem e enganam

A meta é manipular para escravizar.

Comer, beber, copular, procriar e engordar

Os senhores do globo têm o seu gado marcado

Dispensado do pensar; fácil de manobrar

A fim de alimentar a ávida cadeia produtiva.

No pão e circo global, o povo enfraquece

A autonomia empobrece

Sem identidade, enlouquece

E você, é mais um que ainda adormece?

Façamos um brinde ao seu mórbido estado:

Fazendo das mídias sociais a sua própria vida

Hoje celebramos nosso cinema, imprensa e televisão

Num tributo à aparência, ao individualismo e à solidão.

1ª, 3ª e 5ª estrofes, Maria P. G. Albuquerque.

2ª, 4ª e 6ª estrofes, Aldrin M. Félix.

Aldrin, maravilha fazer uma releitura agora do dueto já publicado, dueto que fizemos com toda dedicação, para leitores com certeza seletos e críticos. Agradeço demais a oportunidade de ter feito este dueto com vc Aldrin, muito edificante! Fico mais feliz ainda com o ótimo feedback nos comentários, pessoas que sensivelmente captaram o conteúdo. E ainda fomos presenteados com uma bela interação da Cristina Gaspar, para complementar e enriquecer esta página! Quero deixar meu agradecimento, e um forte abraço para todos aqui!

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Povo inocente massa

Alimentado a todo momento

Digitais formas de suprimento

Solidão inócua, sem graça.

Moldado povo diligente

Enriquecimento global, factual

Turba que apenas segue, bovinamente

Lavagem cerebral sem igual.

Povo lastro de moções

Voz calada que só repete

Crédulo se ilude em emoções.

Povo atento, só que não

Desmemoriada alcateia

Para palanques e públicos, são só plateia.

Recebemos com alegria e gratidão este belo e oportuno soneto da lavra da poetisa Cristina Gaspar.

Adoramos o seu mimo, Cristina, gratos!

Alienados

A metanoia é nosso despertar

Não podemos viver nesse ópio

Não há nenhum caleidoscópio.

Existem opressores e oprimidos

Alienadores e pobres alienados

Seres que vivem sufocados.

Busquemos a nossa liberdade.

Lutemos por outra sociedade.

(AnnaLuciaGadelha)

O Cielo e a Maria estavam te esperando, Poetisa-flor. Alegria e saudade se misturam neste reencontro poético. Ó, Anna, que saudade, que saudade! Mil beijos e que Deus te conceda muita força, saúde e disposição!

Olá, estou eu aqui novamente! Rsrs... Fomos presenteados, Aldrin, mais uma vez, agora com um indriso, e feito pela nobre poetisa Anna Lúcia, que é a minha mãe. Você que nos abrilhantou mãe, com o seu carinhoso comentário, e com um indriso rico e reflexivo para acrescentar mais ainda nas interações. Estamos muito contentes com sua visita!