Escrita da alma

Memórias sedentas ...

Fome de existir

Lembranças que rasgam minha alma

Meu breve momento

Lágrimas escrevem poesias em minha face, em forma de lamento

Entorpecem minha retina

Meu universo é translúcido

Embriaga e alucina

Moldo meus versos com meu olhar

Risco minha pele daquilo que a alma se alimenta

Sou forma que se atreve

Vento que leva emoções ...

me descreve .

Memórias que exalam, reverbera o doce perfume da verdade

Constante profundidade, que permeia minha fome de existir

Entre lágrimas, desamores, em agruras e açoites, sou forma viva que em versos se rebela e grita.

Lanço mão de toda dor, deixo escorrer pelos poros todo sentir que acalento.

Uma forma de insana sabedoria que não se aquieta, não se esconde, que jamais declina, forma de perene ousadia,

Transformando toda ferida aberta, na mais real poesia.