CALAR OS VERSOS

Calar os versos

 

Quero calar este poema

que me consome e alucina,

dança em minha cabeça

Ó cruel, lúgubre cântico...

Repetidos versos fúteis,

palavras voláteis ao vento.

esdrúxulas poesias inúteis.

Sorvo amargores angustiantes,

da aridez de mil desertos,

fome e sede,  alucinantes...

Trágica vida do  rio ao mar,

deslizando pela montanha

os seixos rolam sem parar.

Esperanças correm ligeiras

como águas das enchentes,

em amareladas cachoeiras

morrem no fundo anilado,

sem lágrimas ou funerais...

Águas, dilemas, o mar, sumir

Tempestades sem parar?

Ah!...versos me consomem

Preciso descansar, dormir,

esta louca dança cessar,

o poema... preciso calar!!!

 

By: Maurélio Machado

 

ARREPENDIMENTO

 

Quisera, calar meus verso,

Declarando meu amor,

Que ora, Eu lhe confesso,

Perceber que não gostou.

Mas palavras proferidas,

Tem forças que lhes dão vida...

Por isso meu Deus te peço,

Que atenda meu clamor!

Quisera, calar meus verso,

Declarando meu amor..

 

By: Jacó Filho