... CAI O PANO: EPÍLOGO!

São Paulo (SP) / Camanducaia (MG) - 8 de julho de 2022 - 23:48:47

Marcelo Guido, Aline Baião, Anthony Peter, Danilo Vasconcelos

Hércule Scott, Julian Jonathan, Kléber Rosa & Nariane Cassalho

Nas noites onde máquina datilográfica

Dava cores às primeiras poesias

Tudo era mais lindo, intenso e pueril

Os sonhos até tinham mais sabores...

...E assim o jovem se transformou

Amor e dor forjaram o crescimento

Regado à amizade real cúmplice

De uma irmandade tão Sherryatt...

Às vezes, ouço aquelas vozes e risadas

Quando agora ao futuro também fito

Tudo foi tão bom... Real e surreal

Tantas boas histórias que ainda me aquecem...

E que cederam direção aos meus dons

Tais como mãos dentro da minha alma

Segurando com carinho, protegendo

Para que eu não caísse ante à depressão...

Eu tentei correr, mas não há escapatória

Não posso dobrar o tempo que tudo consome

Simplesmente é impossível o postergar

Destroçam-se correntes em saudade...

... Eis que meu epílogo se faz presente

Laços de alma envoltos em minha luz

Novos horizontes e o fim da mais linda saga:

Lágrimas e sorrisos se mesclam, uníssonos...

Já não mais sou o prisioneiro

E meu legado comigo prosseguirá

Até o fim dos tempos imemoriais

Neste meu coração insano alviverde

Com todas as essências e evidências

Deste rosto por trás dos olhos tristes

De um menino outrora assombrado

Que aprendeu a ser um grande vencedor

A cada passo dado: tombos e glórias

Em movimento com paixões tantas:

Tudo foi e é tão claro para mim

A poesia me salvou, indubitavelmente...

Ressignificando todo meu viver

Vezes ingênuo, outras obsceno

O tempo passou e só tenho a agradecer

Neste derradeiro compor à luz do lindo luar...

Obrigado leitores e parceiros poetas!

Amo todos vocês com toda devoção:

Minha vida melhor foi nesses anos

Mas agora, eis meu adeus: Definitivo!