O CAVALINHO VERDE

Eu já mencionei aqui no Recanto das Letras, o meu sobrinho-neto Lucas, o Bam-Bam. Em 2001, quando tinha apenas seis anos de idade ele, sabendo que eu já havia publicado um livro, pediu-me que eu fizesse um texto FANTÁSTICO! Querendo agradar meu sobrinho, escrevi o texto que ora publico no RL. Este texto é inédito; nem o Bam-Bam sabe dele! Ocorre que, quando eu o escrevi, apresentei este texto a um profissional do teatro: ele viu tantos erros, tantas incoerências, tanta falta de ritmo e tanta falta de conhecimento de dramaturgia, que eu quase morri de vergonha e guardei este texto por quatorze anos a fio. Hoje, mexendo com meus arquivos, deparei-me novamente com o texto (uma tentativa de escrever uma peça de teatro infantil)e lembrei-me do fato. O tal ator, diretor e dramaturgo que esculhambou com esse mesmo texto aqui apresentado, faleceu em 2005. O Bam-Bam, agora um adulto, vai finalmente saber que o seu velho Tio Babá tentou escrever uma história "fantástica" para ele. Infelizmente, sei que tecnicamente a peça que escrevi tem muitos erros, mas eu, como todos os escritores (amadores ou não ), tenho a "licença poética", ou seja, a anistia da Providência em escrever algo errado porém a favor das artes humanas. Viva a Literatura! Ave Bam-Bam!