O livre-arbítrio não existe

O livre-arbítrio não existe tecnicamente, em teoria é possível, seria uma maravilha se tivéssemos controle sobre nossas escolhas, mas isso não acontece. Apenas escolhemos o que a sociedade nos impõe.

Para que o livre-arbítrio pudesse vir a ser real, (o que é real?) teríamos que escolher algo que não nos foi imposto, ou não seja de nosso conhecimento, só que escolher algo que não existe (o que é existir?) é impossível, logo o livre-arbítrio não existe.

Exemplo: se um indivíduo está andando pela rua e avista uma 9mm, ele pode escolher entre pegar a arma e levá-la para casa, ou chamar as autoridades, quem sabe ainda ir assaltar um banco, ou se vingar do coleguinha que roubava as batatinhas no recreio...

Existem muitas possibilidades, mas possibilidades essas que o sistema impôs ao individuo, ele não as criou, elas existem; o indivíduo nada mais é do que o instrumento da execução de uma das alternativas, mesmo que o indivíduo não faça nada, apenas ignore a arma e vá embora, essa ação é uma possibilidade, mas não deixa de estar disponível para que o cidadão apenas a execute.

Por isso o indivíduo não tem livre-arbítrio, ele apenas é o instrumento de execução, o “dono” da escolha seria a informação, a bagagem de vida do cidadão, que influenciou em suas escolhas, as ações não são espontânea, é condicionada.

Assim como o livre-arbítrio não existe, a originalidade também não, somos reflexos de nossas experiências, essas informações nos conduzem, nos direcionam e influem efetivamente sobre nossas escolhas, somos “robôs programados”.