OFROMA

Fiz do barro amorfo a minha vida colorida,

ele até poderia parecer ser uma moringa,

mas dentro dela deveria ter muita mandinga

deve ter sido do amor da minha vida.

Naquele instante apenas uma homenagem,

que foi visto como uma grande sacanagem.

Mais uma vez tudo fica provado,

que se depende da maneira que se diz,

e agora vejo como fui infeliz.

Se do barro homem, homem ao pó,

desta vez eu me senti tão só.

A minha vida perdeu o colorido,

apesar da moringa continuar colorida,

não tiro de modo algum a sua razão,

mas elas foram por demais doloridas;

e se sinto, é porque tenho por ti admiração.

Eu até agora me sinto um tanto perdido,

que te estou escrevendo neste instante,

afim de te implorar novamente,

aquele dito perdão.

Que não se venha a recriminar,

pois tudo que fiz era para lhe atender,

pois eu só vivia poesia a postar

onde a maioria era de morrer.

E no meu afã de te agradar

fiz aquela maldita poesia,

Você bem claro me disse

que nunca seríamos esperança,

volto agora a mesmice,

chorando que nem criança,

eu não desejo ser lembrança.

Não iras precisar colorir

nem um pouco me sentir

mas que neste quadro que agora pinta,

e em momento algum se ressinta,

apenas me conserve na forma mais primitiva da moringa. Barro , pintura AMORFO.

Renatinhuuuuuuuuuu 1 de Setembro de 2006 03:11