Rápidas considerações sobre a Globalização

A Globalização deve ser aproveitada e também compreendida da melhor forma possível, para que não aconteça de haver equívocos, como já aconteceu...

A globalização em prática desembocou no fortalecimento do império.

Os Estados Unidos, desrespeita a ONU e tudo o mais, atuando arrogantemente em prol de seus interesses, e nada cedendo de seu domínio, não importando que hajam regras e ética que norteie a conduta de todos os países, de modo a consolidar a globalização. Leva em conta apenas seus interesses, dando a entender que a globalização é válida para a comunicação, contato, unificação de mercado, mas, os lucros e interesses devem sempre retornar a matriz.

Em tese, a Globalização é a partilha de tudo, inclusive da economia, parceria , entrosamento mútuo; mas não foi assim que aconteceu, não seguindo as normas que se previa.

Assim, fica a indagação: Onde há participação real?

Onde há reforços dos impérios?

Em que medida a Igreja pode desmistificar a Globalização?

Há que se buscar instrumentos para realizar a Universalização. Equívocos parecem já terem sido cometidos, pois a Universalização está tão longe quanto sempre esteve, mesmo após a globalização.

A teologia voltou-se para a secularização.

Aceitar o mundo como elo e a idéia perdura.

A Universalização e a Globalização estão em tensão.

Interessante lembrarmos que foi-nos dito: O reino de Deus não é deste mundo, mas esta neste mundo. Há uma diferença clássica aqui.

A globalização como se apresenta precisa ser repensada, pois ainda é um instrumento fortalecendo o poderoso e desprotegendo o fraco, tanto quanto qualquer outro instrumento que tenha esta característica.

Um dos grandes desafios da Igreja e da sociedade frente a Globalização é cuidar para que não se use o meio como o próprio fim.

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 19/01/2005
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