"...Talvez eu sofra inúmeras desilusões
no decorrer de minha vida.
Mas farei que elas percam a importância
diante dos gestos de amor que encontrei..."
(Aristóteles Onassis)
 
 
 
Como a gente tem o "prazer" de reclamar das desilusões
que passamos, sempre maldizendo o outro.
Nunca paramos para nos vermos no palco, como expectadores,
como nunca nos colocamos no lugar do outro.
Medo? covardia?insegurança?...
As desilusões são proporcionais à importância que dermos a elas.
Se pesarmos na balança as desilusões e os gestos de carinho e amor
que recebemos, posso garantir que, o lado da balança onde colocamos
carinho e amor, pesa mai, muito mais, mas eles são sempre colocados
num saco de lixo preto e deixado em algum canto esquecido, enquanto
que as desilusões são colocadas na mesa de centro da sala como objeto
de decoração valioso, onde podemos mostrar a todos que vem nos visitar.
Como somos incoerentes, falamos sempre em perdão, amor, respeito...
e praticamos o orgulho, a vaidade, a arrogância.
Somos o que plantamos, somos o que decidirmos ser!
Nos meus anos, que não são poucos, não digo tarde, porque nunca será
tarde para ser feliz, para praticar o perdão para consigo,
e se perdoando, automaticamente se perdoa o outro,
descobri, sentindo profundo em minha alma que os gestos de amor, superam
toda e qualquer desilusão e que temos que estar receptivos para tal,
o dar e receber, a lei da ação e reação é terna e eterna.

Jataí-GO
novembro 2010