Distúrbio Mental

Por: Egídio Garcia Coelho

Estou a me perguntar, de onde podem brotar as palavras?

Que fonte fantástica que não se esgota?

Por mais que se tente evitar as palavras, nossa mente segue imaginando e acabamos que, mesmo sem pronuncia-las, às utilizamos para identificar cada objeto da imaginação por não sabermos pensar senão de forma tridimencional.

A menos que se esteja habituado ao exercício da meditação, somos obrigados a ficar fazendo uso de símbolos conhecidos para nossa administração de idéias que só farão sentido depois de transformadas em pensamento pela utilização das palavras, numa conversa interior.

São tantos os esforço e controles a que nos submetemos para encarar os desafios da jornada na terceira dimensão, aprisionados num corpo físico, que perdemos a noção do que estamos fazendo.

Daí, a importância do nosso hábito de escrever para que possamos de alguma forma extravasar, amenizando assim, pelo menos em parte a turbulência de uma mente que dizem ser escreva dos nossos egos.

Sequer sei se faz sentido o que acabo de escrever, fazendo uso das palavras que simplesmente seguem a fluir deixando um rasto no tempo a revelar um estado talvez de inspiração ou “distúrbio mental...”.

Que me perdoe Mackey e outros Grandes que bem descrevem tudo muito claro, mas para tornar meu texto científico teria eu agora que fazer uso da razão e não foi este o propósito.

Segunda-feira, 04 de julho de 2005.

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