OS PRINCÍPIOS RACIONAIS

 

Desde os primórdios dos tempos, a Filosofia considerou que a razão opera seguindo certos princípios. Princípios estes, que ela própria estabelece e que estão em concordância com a realidade (caso contrário, ela já não seria sã), E todos nós os empregamos, mesmo sem conhecê-los.

Dito de outro modo, o conhecimento racional obedece a certas regras ou leis fundamentais as quais seguimos e respeitamos ainda que não as conheçamos.

O que garante o respeito para com elas é a racionalidade dos princípios, que por sua vez, outorga à realidade o rigor de tal estatuto.

Farei uma exposição, de forma bastante abreviada, dos princípios racionais, a minha finalidade é obter uma didática acessível ao entendimento.

=> 
Princípio da Identidade
em que =>
"A" é "A" ou "O QUE É. É”.


Tal enunciado pode até parecer absurdo, já que é a própria formulação da condição do pensamento. O enunciado afirma que uma coisa, seja ela qual for, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade. Fazemos uso constante e ininterrupto deste princípio, mesmo sem percebermos.

Por exemplo, depois que
a matemática definiu o triângulo determinando sua identidade como figura de três lados e de três ângulos internos, cuja soma é igual à soma de dois ângulos retos. Nenhuma outra figura pode ser chamada de triângulo.

=> 
Princípio da Não-Contradição
dizemos que => “A” é “A” e é impossível ao mesmo tempo e na mesma relação; Não “A”.

Segundo este princípio uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

Um bom exemplo para a lei da não contradição é a falaciosa afirmação que a verdade é relativa. A sentença: A verdade relativa é verdade. não procede por que a exceção da verdade relativa é a verdade absoluta, isso  deixaria a afirmação sem sentido.

Então, sem o princípio da não contradição, o princípio da identidade, Não poderia funcionar, pois uma coisa ou ideia que se nega ou se afirma ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas ou ideias que negam-se a si mesma e por isso destroem-se ou deixam de existir.

=>
Princípio do Terceiro Excluído
em que=> OU “A” É “X” OU É “Y”.

Neste enunciado não há uma terceira possibilidade. Ele define a decisão de um dilema, no qual as duas alternativas são possíveis, e a solução exige que apenas uma seja a verdadeira.

Por exemplo:
Ou este homem é Sócrates ou não é Sócrates.

=> Princípio da Razão Suficiente
     ou
Princípio da Causalidade.

vemos que =>
Apresentando “A” necessariamente se dá “B”. Apresentando  “B”  necessariamente houve “A”. 

Este princípio afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) Para existir ou para aparecer e que tal é conhecida pela nossa própria razão.

Afirma a relação ou conexão interna entre as coisas,   fatos e acontecimentos.

Este texto foi produzido para um público leitor da faixa etária de 13, 14 anos (alunos de 7ª série, 8º ano). Portanto, requeiro o desconto da superficialidade com que o apresento. Trazer para este espaço faz parte da minha pretensão de primeiramente indicar e partilhar com os interessados  e posteriormente para  poder melhorár os Meus Resumos Filosóficos.  por meio das interações filosóficas.

Maria Madalena de Jesus Gomes.


 
Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 20/05/2013
Reeditado em 17/09/2014
Código do texto: T4300542
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