Não sou dono da verdade, mas, a verdade é que estamos atravessando um momento delicado, pois, a evolução da violência é crescente e numa velocidade maior do que qualquer providência. Mentir é próprio do ser humano, tenha ele berço ou não, em algum momento da nossa vida uma mentirinha sempre escapa, mas, bem aventurado aquele que em tempo reconsidera a sua mentirinha e se corrija.
Deixo julgamentos para os juízes e Deus, os juízes julgam, mas, só Deus perdoa,  e eu não sou juiz e nem Deus.
Mas, indignado com tanta utopia do lado politico e dos defensores dos direitos humanos( que se fosse atribuídos a ambas as partes, razoável, mas, só a parte dos bandidos que se sentem ultrajados em algum direito)
A politica brasileira é catastrófica, um verdadeiro holocausto. Os políticos são os maiores responsáveis, os que mais praticam crimes contra a humanidade.
Sou franco, se um filho meu foi terrivelmente machucado por um bandido, "di menor" ou não, não medirei esforços em responder na mesma moeda.
É isso que eu penso, certo ou não.
(Sócrates Di Lima)

 

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10/03/2014 às 16:00 \ politica & cia.

Morta a facadas, esquartejada e com réu confesso, a memória de uma mulher espera justiça há 11 anos. O Brasil tem jeito?
(Ilustração: mid-day.com)

(Ilustração: mid-day.com)

O que mais é preciso para se fazer justiça num caso em que alguém é réu confesso de ter matado a facadas uma mulher, sua suposta amante, esquartejado o corpo em nove pedaços e, com a mesma destreza de quem era cirurgião plástico, destruído as impressões digitais do cadáver para impedir seu reconhecimento?

Pois bem, é por esses crimes que o ex-médico Farah Jorge Farah, de São Paulo, passou quatro anos preso, até que, em 2007, seus advogados conseguiram sua liberdade. Em 2008, foi condenado a 18 anos de cadeia, mas permaneceu solto e ainda obteve o direito a novo julgamento.

De lá para cá, passados CINCO ANOS, o novo julgamento já foi adiado cinco vezes — a última delas hoje, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, e marcado para o dia 12 de maio.

O crime foi cometido em janeiro de 2003 — ou seja, a memória de Maria do Carmo Alves, sua família, seus amigos e quem não se conforma com a falta de vergonha na cara que existe no Brasil aguardam há onze anos que se faça justiça.

A Justiça brasileira tem jeito? Este país tem jeito?

 


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/03/2014
Reeditado em 29/03/2014
Código do texto: T4725993
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