Minha poesia e CAMUS...

Penso na hipocrisia humana, nos jogos todos, especialmente os afetivos, que destroem.

Estava agorinha lendo Camus, gosto muito do escritor.

Sempre me encontro nos seus livros.

Fazem com que eu saia da minha viagem poética e caia na realidade mundana.

Em muitos momentos preciso disso por que insisto em acreditar nas pessoas.

Estou sempre apostando que são espontâneas, sinceras, verdadeiras.

Vivo naturalmente “quebrando” a cara.

Não aprendo...

Fazer o que?

Meu jeito de ser.

Sou uma pessoa naturalmente alegre.

Percebo que muitas vezes minha alegria incomoda.

Bate de frente com o sadismo (condição humana), de sentir prazer com a dor e tristeza do outro.

Também pela dificuldade das pessoas com a alegria, por algumas outras razões: sentimento de culpa, uma delas.

As pessoas tristes têm duas razões para o ser: ignoram ou esperam (Camus).

Acho que por isso sou alegre.

Não ignoro e nada espero.

Sou e vivo o agora.

Quando decepcionada, afasto-me.

É a maneira que encontro de respeitar a individualidade do outro.

Nem sempre encontro o que procuro.

Como entendo que as pessoas não podem ser reformadas, se as diferenças são grandes, o melhor a fazer é “sair à francesa”.

Sou honesta, especialmente comigo.

Termino com mais uma frase de Albert Camus:

“O que conta é ser verdadeiro e então aí se inscreve tudo: a humanidade e a simplicidade.”