Matriz Energética

A matriz energética de um país é constituída pelo conjunto das fontes energéticas disponíveis naquele lugar. Essas fontes são utilizadas para fazer as mais variadas atividades, seja na indústria, no comércio, no transito ou dentro das casas das pessoas, como o uso do gás de cozinha e da energia elétrica, por exemplo.

É importante salientar que as fontes de energia não-renováveis são aquelas que não podem ser renovadas após seu total esgotamento, como no caso dos combustíveis fósseis (petróleo, gás mineral, etc.). Já as formas renováveis são aquelas que não se esgotam e/ou que podem ser reproduzidas/renovadas na natureza, como as advindas da radiação solar, a energia elétrica e o etanol, por exemplo.

No Brasil, no ano de 2016, a oferta interna de energia não-renovável teve uma queda em relação ao período de 2015. No que diz respeito às energias renováveis, houve um leve aumento da oferta no mesmo período. Segundo dados publicados pelo Ministério de Minas e Energia (BRASIL, 2017, p. 5), a oferta de 175.903 mil tep (milhões de toneladas equivalentes de petróleo) de energia não-renovável foi reduzida para 162.975 mil tep ao passo em que a oferta de energia renovável subiu de 123.668 mil tep para 125.345 mil tep no período mencionado.

Uma análise desse quadro nos permite compreender que houve um avanço no que diz respeito à questão ambiental, já que muitas toneladas de poluentes deixaram de ser lançadas ao ar. As fontes renováveis também são conhecidas por poluir muito menos. Entretanto, essa situação pode simbolizar também uma retração da economia naquele período, visto que as fontes não-renováveis são responsáveis por alimentar diversos setores da indústria.

É importante que haja um equilíbrio na oferta de ambas as fontes de energia para que esse descompasso não represente um atrofiamento da indústria e da economia, mas sim uma mudança positiva que pode ser percebida pela substituição de uma fonte mais poluente e agressiva por uma menos nociva ao meio ambiente e à saúde humana.

Referência

BRASIL, Ministério de Minas e Energia. Resenha energética brasileira: exercício de 2016. Brasília: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, 2017.