Pseudônimo!

Meu nome é qualquer um;
Meu endereço não tem;
Moro em lugar nenhum,
Pois aqui não me sinto bem.
Não piso em flores;
Nem machuco os espinhos;
Se encontro, me calo;
Não revelo por nada
Onde se escondem os ninhos;
Duvido de tudo;
Mas acredito na fé;
Não confio no humano;
Nem no pisar de seus pés;
Por exceder ao absurdo;
Desumano e profano.


Perco um dia inteirinho
Sozinho e olhando pro céu;
Para pescar neste azul,
Frações de minutinhos,
Das centelhas das obras de Deus!
Neste céu que é um manto Sagrado;
Um sonho de luz sem medidas
Que fulgura em todos os cantos;
Um canto abençoado de vida;
Uma melodia infinita;
Uma clamor reverberado;
Uma letra Divinamente escrita
Por Nosso Senhor,
Aquele quem venceu com louvor ao pecado
Que fez pra nós este mundo;
Com refrão do puro esplendor;
E esta maior obra de arte,
ELE, é quem é o AUTOR!