Família do terror/Irmã Arcilésia

Bom, pelo nome imagina-se o que vem por aí...

Arcilésia, feia que dava dó
Boca fora de nível
Enxergava num olho só.

Já tinha uma boa idade
Mas namoro nem pensar
Pois nenhum rapaz da cidade
Pensava lhe namorar.

Tinha até boa intenção
Uma conversa, meio esquisita
Porém com um grande coração
Só que a tal da boniteza,
Não tinha Arcilésia, não!

Lembram do velho ditado
Sempre tem um sapato velho
Para um pezinho doente?
E foi mesmo por aí
Que a pobre moça,
Vai ter no fim o seu presente.


th?id=OIP.qirKSvcAxUteS8H7817bEwHaG5&w=211&h=195&c=7&o=5&pid=1.7

Um certo dia na quermesse 
No meio de um arrasta-pé
Arcilésia toda desengonçada
Na mão um copo de capilé
Dançava feito uma maluca
Que levantava poeira do chão
Vinha na direção contrária
Também levantando um poeirão
Um visitante com o seu topete.
Tal qual a moça Arcilésia
Regulando até na idade
O moço, o visitante
Vindo de outra cidade.
Também beleza não era seu forte
Mas divertido, isso ele era
Dançava igualmente destrambelhado
Uma cópia de Arcilésia
E foram se aproximando
De costas e sem saber
Até um bater no outro
Num baita esbarrão
Levantaram meio metro
Caindo abraçados e atordoados
No meio do salão

...amor á 1ª vista
Nessa hora, UFA! 
Ela ganha de presente 
Remoardo, 
Agora:

O Seu namorado!

th?id=OIP.jMGMhpDvGlLWE5qysDBi9wHaIo&w=132&h=160&c=7&o=5&pid=1.7