Quando os Militares em 25 de Novembro de 1975 deram um pontapé no trazeiro dos muitos traidores à Pátria que perambulavam pela Europa em busca de compradores oportunistas para o Patrimônio Público Lusitano, o que restou da venda em "saldos" do Ultramar Português, eles voltaram para os quarteis e assim se cumpriu o velho jargão; ficaria tudo como dantes no quartel D'Abrantes. 
Porém na práctica não foi bem assim, e quem assumiu o poleiro em Lisboa foram os remanescentes oportunistas diversos políticos governantes ditos "democráticos" e eleitos pelo POVO.
-Ah, Ah, Ah sim!... o POVO... qual povo? 
O povo que vota são apenas a minoria da maioria daqueles que ainda acreditam no "Pai Na tal"  terra do Jardim à Beira mar plantado. 
A maioria do povo Português continuou e continua a Emigrar porque,  aqui nesta nobre Nação, há liberdade para gritar, mas não há pão. Quem o quer ganhar com dignidade, vai a caminho da Emigração. 
Por isso, extraído do meu livro de Crônicas da Emigração vos trago aqui a este meu espaço alguns textos em forma de "contos" "estórias" e tantos outros "Causos" em alegoria aos tempos que a moeda Portuguesa ainda  se chamava e era medida em "contos de Reis". 
Um destes contos começava assim!
Estudo prático das Energias Democráticas Iiiiiiiibéricas!

 
  Um conto de Silvino Potêncio – Emigrante Transmontano em Natal/Brasil desde 1979.

(capitulo I)
 
Hoje,... por ser talvez a segunda-feira de noticias que publicamos aqui nos portais virtuais, nós queremos fazer alguma coisa diferente!
 
Aos Amigos e participantes do portal mais desbocado, que apareceu na boca do povo emigrante, o qual desde há décadas, é obrigado a lançar a rede em águas menos tumultuadas do que as que correm para o mar da palha  [1],  nós  resolvemos escrever-lhes a voismecês leitores sobre o velho adágio popular; "… da Espanha não se espera nunca, nem bom vento nem bom casamento!"
 
Mas, contráriamente ao que nos é habitual, nós vamos deixar de lado o aspecto jornalistico da arte de bem informar, e falaremos um pouco do lado lúdico da questão da falta de energias em Portugal, porque elas foram seguindo os caminhos de São Tiago de Compostela,  até que se chegou à conclusão de que realmente o dito cujo seguidor do J.C. nem sequer, ele nunca andou por estas veredas da Iiiiiiibérica região, também chamada de Lusitânia desde o tempo dos Romanos,  onde nascemos nós, Pastores seguidores de Viriato que são as terras do Portugal profundo ...e aatãon voismecês anotem aí:
  1. Mar da palha é o estuário do Rio Tejo antes de desaguar no oceano Atlântico. A Geringonça actual pretende construir aqui um novo aeroporto internacional que, segundo a maioria dos especialistas nestas obras de engenharia já preconizam a possível  extinção de centenas de espécies de aves, etc e tal e coisa. Há também a possibilidade de a drenagem afundar a pista em poucos anos, e daí os aviões movidos a jacto, na prática vão dar c'us burros na água! 
    A solução imediata é reavivar a frota de Cacilheiros para trazer turistas do Montijo até ao Terreiro do Paço! 
 
Energia Atómica: desde os tempos da idade média do século "vinte"... (leia-se: vin-te buscar para irmos para o meio do nada, ou seja; a coisíssima nenhuma em que nos transformaram,  a radiação gama (os Alfacinhas são especialistas em andar sempre no gamanço!)  e a Descolonização do Ultramar independentista totalmente fora de controle, que os nossos técnicos da especialidade desaconselharam o uso e abuso de tal recurso natural, no Recto ângulo Luz & Tano!... e tudo por causa do "bento"! Eles insistiram, insistiram, mas  deixem-me explicar melhor  estas energias alternatinvas e portanto  fica aqui o aviso; como eu sou da região aonde ainda se fala em Mirandês ou Mirandelês, e por tal motivo, alguns verbetes dos meus textos eles estão entre aspas!  
- Voismecês já não estão lembrados do tal desastre que foi o cheiro do peixe podre de "cherne obil" que aconteceu lá nas montanhas dos Balcãs!? (para quem não se lembre, aquilo são terras dos ancestrais KOSSACOS – fonéticamente se diz “Cu Sacos”)  e que o cheiro da tal radiação se espalhou por alguns países da Europa, trazido pelo "bento",   foi a parar lá na Alemanha do Leste!?... se leste tudo bem. Se não leste deves pesquisar e ler.  
Pois é!... não mesmo, no Portugal de hoje, o mar não está para peixe!... Nem cherne nem sardinha, nem xixarro e até o fiel amigo do antigamente anda fugido do prato do POVO.
Algumas semanas atrás uns gajos, que andavam a catar lixo na região suburbana de Salamanca, eles acharam uns frascos de material rádio activo e, como quem não quer a coisa, eles jogaram os tais frascos no rio Tejo, o mesmo que nasce lá na Serra de Toledo e leva tudo até ao nosso “mar da palha” em frente da Velha Estação de Santa Apolônia em Lisboa!.
Eu fiz aqui algumas observações “in situ” pois fui a Toledo várias vezes e desci pela Linha da Beira Baixa em direção ao Terreiro do Paço, e escrevo com uma recomendação aos destinatários deste meu aviso.
- Os “Hermanos “ de Salamanca mandaram uma mensagem dentro de uma garrafa rio abaixo à prova de água: " mira, miralo bien portugesito cumpadrecito!...cuando tu lo encontres a esto regalo guardate lo bien!... Y
entonces nuestros hermanos, los  portuguesitos, le daran el destino necesaryo, à su modo!" Hay conocimiento comprobado qué ellos son muy buenos pescadores desde hace mucho tiempo, caraaago! 
 
Energia Solar: os principais usuários são os hoteleiros que colocam nos telhados os painéis solares (parecem de vidro) em vez das telhas-mercês, ou do xisto de antigamente, e depois ligam os fios de cada painel (placa fabricada com cristal de quartzo moído e "ensanduichado" entre duas placas de metal de magnetos opostos,tipo biscoito "wafer", onde o calor recebido dos raios solares, força os ions negativos a atravessarem os paineis para os positivos… e daí seguem via fio de cobre aluminizado para uma espécie de bateria que alimenta as caldeiras e as caixas de água quente!.
- Hóspede que não goste de tomar banho de água quente, ele nunca vai usufruir de tal beneficio da natureza e isto torna o abastecimento ainda muito caro e arredio das nossas gentes!. Em Portugal a produção de Energias do vento dependem muito da cortesia de “nuestros hermanos” senão vejamos.  
 
O hospede vai para uma hotel e ao anoitecer liga para a recepção:
- está lá?... é da recepção?
... pô, tá tudo escuro aqui no hotel, porquê?
... tem algum problema com o meu CU?!. (leia-se: Cartão Único)
- helo... goodmorning, bonjour, buenos dias, bondiás, (À moda Andorrenha)... "mi Ai can élpiu?!" 
---cual élpiú cual caraças!...  
aki num tem luz, caraaaago, nem auga kente!?
Com este frio todo? uké couve?
- Não Senhor!... de forma alguma! 
- está tudo bem com o seu CU.
E, fique descansado, logo que nascer o sol já ligamos a luz da energia alternativa. 
O seu CU foi devidamente aprovado pelo Banco de Portugal e quanto às "couves"!... Olhe,  são uma hortaliça muito rica em ferro, e produz muita matéria prima para encher o tanque da "bio maça", está bem? 
- Além do mais, sol bom, mesmo pouco! ele depende sempre da autorização do São Pedro, que ultimamente se tem vergado aos poderes da derrota para a Alemanha.
Até o PAPA  de São Bento Dez a Seis! Depois da derrota o Futebol  Ele Deixou o papado em Roma e foi se Reformar lá no Castelgandolfo… onde não precisa de sol nem de luz. Ele é um iluminado.  

Olhe, enquanto espera pela Luz, venha para cá;   
Estamos aqui todos a rezar para que a nossa querida A.S.A.E. (Alta Sociedade Anónima do Emigrantado) não "impombe" [2] com os nossos "Santos Poupulares", e cause ainda mais falta de "sol" Português,  que vai ensombrar as noites de São João no Puorto,a de Santo António de Lisboa e a noite do São Pedro lá no Vá Ti Cano!... São todos Santos muito queridos no emigrantado "luz & tano" até eu sou "Dos Santos" caraaaago!
-Ah, sim, sim antes que mes esqueça,  "Impombe” é uma forma do verbo impombar no presente do indicativo – não fazer confusão com as pombas do pombal. 

 
Energia da Biomassa: a primeira etapa do processo é a mais desagradável em virtude dos gases que se soltam do esterco, antes de serem todos engarrafados, dentro de um tanque "her mé tica mente" fechado. - Depois que, aquela meeeeer cadodria fica toda dentro dos tanques, geralmente localizados no fundo do quintal, e do curral a nivel de toda a Europa. 
 - É sobejamente conhecida a técnica de adubar as terras com a energia do estrume dos animais que dormem nos "bardos" nas curriças, e debaixo das casas de sobrados nas terras altas. E nós sabemos bem onde estamos técnicamente, então montam-se umas mangueiras de borracha, e ligam-se; desses tanques cheios de bosta,   aos fogões das casas que já não tem o velho "Lar" nem os estrafogueiros, nem os escanos, nem os tamboretes de 3 pernas, e nem os chupões dos campanários com um "kuriócoooo" lá em cima, para avisar de ondem vem o vento.
- Recentemente estamos a estudar a substituição disto da "Biooo  Maça" pela implantação do sistema de energia do "Bioooo Diz ele" ( o gasoil ou gásoleo técnico que não polui, que é ecológicamente mais Cu recto! - EU...NÃO SEI NÃO,... HEIN!?... SERÁ?     
 
Energias É ó licas; este é um estudo bem mais demorado que - ESTE SIM, DEPENDE DOS VENTOS QUE VEEM DE LÁ!. DA ESPANHA. É por isso que vamos deixar isso para o segundo capítulo deste conto em forma de reportagem técnico-cientifica-xuxialista de cunho irmanado nos interesses entre a EDP e os I BER DROLAS...[3] dos "nuestros hermanos" d'álem fronteiras, em conluio com a Geringonça do Poleiro Alfacinha. Mas... sempre lembrando que o que diz o POVO é a verdade: da Espanha não se espera nem bom vento, nem bom casamento!  
 
 [1] o mar da palha é a região do estuário do Rio Tejo onde vai desaguar o Rio Coina da Mãe Pátria.
[2] "impombe" é a forma do verbo "impombar" que, pelo novo acordo ortográfico, se traduz por "embirrar"; eu embi ro, tu em bi ras, ele impomba por tudo e por nada!, esse tal do A.S.A.E.! (Ainda Somos Aleijados Emigrantes).
[3] EDP significa È De Portugal mas! Agora há lá muitas controvérsias sobre quem realmente manda, se é o Estado. Se for,  então a sigla E.D.P.  é Estado De Pauperado! mas se for o governo a mandar nela, então podemos dizer que a empresa E.D.P. É Dos Poderosos. 
(continua no próximo capítulo) ...
                     
               Flor do Asphodelus

Em tempos idos foi sugerido nos meus espaços virtuais a reflorestação desta planta depois de cada incêndio havido em Portugal, em vez dos pavios dos Eucaliptos. O POVO Transmontano tem por norma seguir os seus provérbios populares herdados ao longo de muitas e muitas gerações. Neste caso dizemos no Maravilhoso Reino de Tràs Os Montes e Alto Douro: "em terra de pão, eucaliptos não!", mas o POVO não entendeu que o governo, ao financiar o combate a novos incêndios iria "asphodelus" a todos de novo!
E assim foi... 
"voilá a previsão para a próxima estação com a chegada dos Bani FESTANTES da Emigração do Almirantado da Cidade Luz que já nem tem Nossa Senhora de Paris para nos valer!  





 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 04/04/2019
Reeditado em 21/05/2020
Código do texto: T6615516
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