2Q==

Em tempos de reais e real safadeza
Corruptos, subornos e mensalão
O pobre sempre sabendo, cai de bandeja
Nas garras afiadas e sujas do espertalhão!
 
O fato é que não somos, tão puros e honestos
E que só o político, dá história, é o indecente
Se nos corrompemos, nos tornando objetos
Não somos deles assim, tão diferentes!
 
Nenhum deles abre nossos bolsos ou nossas mãos
Colocando lá dentro que seja, uma mísera moeda
Quem pega um, pega dez e também pega hum milhão
Que as ergas pro céu, aquele que nunca pega!
 
Lembre-se que miséria, desemprego e fome
Teve ontem, tem hoje e por certo terá depois...
Os colocamos num trono, amanhã empossado ele some
Ainda faltará nos armários o café, o feijão e o arroz!

 
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