O POVO POR DETRÁS DA PALHAÇADA

O Brasil caracteriza facilmente e, com maestria a função de representar a determinada situação: a criança que só faz parte do jogo porque é dona da bola. Claramente isso transborda na subserviência, na patologia política em fazer o papel no trilho sendo a simbologia extraordinária do canarinho; do repetidor incontestável. Não sabe sua grandeza e sempre esquece das desgraças que aconteceram e, que acontece no seu quintal. Por tais motivos é que, historiadores, escritores, críticos, sociólogos e intelectuais formam a camada sucinta de configurar o total pensamento dessa "dicotomia".

Onde saem do país para tratar dele; onde importam situações de outros para brigar por ele; onde deixam seus títulos para louvar outros; outros países; outras políticas; outros doutores; outras disputas; e nunca se vê o real território em totalidade. A língua rica e a memória pobre. Quem mais sofre são os intitulados "futuro", os jovens. Pois assistem um vídeo no youtube refutando um livro de 600 páginas aonde levou mais de 10 anos para ser concluído tal obra. O jovem assiste o vídeo de um pouco mais de 7 minutos e vai debater nas redes sociais, nomes são evocados como: fascismo, militância, feminismo, religião, ceticismo e nada é conhecido por completo e de modo consistente. O povo por detrás da palhaçada adora o circo.

Moldaram um novo mundo, subindo nas costas do povo como sempre, pois a democracia têm duas vertentes; uma que você possa dar todo e qualquer poder de escolha ao povo. Na outra esse mesmo povo não se vê num ensino básico para acertar nas tais escolhas, basta o tempo para ver o declínio total da nação e dos rebentos, sobra para os mais antigos o conselho e fundamentar novamente um senso crítico deixando de lado a ambição desfavorável, a escrita para deixar a história e os ensinamentos ademais. Foi-se o tempo de varões valorosos. Somos tão livres aqui que deixamos a inteligência de lado, basta sorrir e servir que manterá emprego e dignidade, tal satisfação por definir como humanidade apenas levar o pão de cada dia. A piada internacional sempre se renova, por ignorância ou esquecimento, entretanto, essa declaração há de ser mencionada e construtiva para quem ler, quem estudar, quem ouvir sempre fazer diferente e não idolatrar os planos de fora, as dores de fora. Não participar da palhaçada porque é o dono da bola, ou do circo aclaro.

O povo é o alicerce de algo muito maior e mais claro; a palhaçada está sem o véu do caráter e; pode ser enxergada a quilômetros, uma pena quem mais próximo anda é quem mais menospreza, o resultado de tudo isso é o que hoje acontece; possa ser que daqui a 15 anos esqueçamos de tudo e fazemos as mesmas burradas e os mesmos textos, para então as mesmas pessoas. A crítica mantém certo peso de ter o discernimento da real não dificuldade em fazer o correto e ensinar o certo. A premissa continua, esperemos o capítulo do desfecho dessa novela, a qual alguns sentam e assistem. Acreditam que nada podem fazer ou mudar de canal.

Levando-se em conta o que foi observado. Andamos em passos largos com pernas curtas, porque os democráticos não sabem o que é o povo, os capitais pensam que pode fazer dinheiro sem o povo, e o patrão só aperta a mão do povo no voto, essa condição é ativa-passiva. Um paradoxo nesse contexto continua sendo apenas estudar só para passar no vestibular e apenas protestar quando se é mundial; o racismo e a indiferença em maioria acaba-se quando acontece somente no vagão do trem. Lugares pequenos esconde desastres que hoje são pelo quais mais lutamos.