O Sistema de Igrejas Fracassou.

A palavra igreja deriva do helénico " eklésia" que por sua vez parte da junção de "Ek + kalein", significando " os chamados para", " os vocacionados" e remete para a congregação ou reunião de pessoas escolhidas, distintas/sagradas. Este conceito etimológico mostra que a palavra que nos dispomos analisar não remete para uma realidade qualquer, no âmbito da religiosidade cristã, uma vez que demonstra a sacralidade das pessoas que lá estão ou devem estar. A reunião de pessoas sagradas é comprovada biblicamente, basta lermos o livro de Actos dos Apóstolos que narra o seu surgimento, os seus primeiros dias e os princípios basilares sobre os quais ela se funda ( resumem-se em Jesus Cristo).

Pelo que tudo indica, a Igreja dos Apóstolos é totalmente diferente das que vivem nos nossos dias. Tal diferença é evidente a começar pelo nome que cada uma possui, o que começa em 1517 com a Reforma Protestante de Martinho Lutero - ou se quisermos com Miguel Celulário no século XI com a primeira sacudidela da Igreja Católica -, pois é a partir desta ramificação do cristianismo que se começa com as denominações religiosas cristãs. A ideia dos reformistas, era de levar a Bíblia aos crentes e com isso proporcionar mais estudo bíblico e conhecimento daquilo que se percebe como Sagrado , porém, este desejo nobre levou a um imbróglio mais profícuo que o Católico, porque com o livro na mão a interpretação começou a ser usada para sugar a vida das pessoas, criando uma bricolagem.

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As denominações religiosas criam partidos dentro do cristianismo e com isso separam um cristão do outro. E a sua corrupção contribui na aceleração do surgimento de fiéis mais falsos que verdadeiros. Hoje por hoje, as igrejas estão mais preocupadas com o número de fiéis que com a palavra de Deus, fazendo surgir um mar magnum de crentes que frequentam a igreja apenas por questão de hábito ou Cultura, o que provoca uma contradição, já que cada vez mais se prega regras que os líderes são os primeiros a desobedecer.

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.Evidenciamos aqui, o neopentecostalismo que com a pregação da teologia da prosperidade desvirtualiza o cristianismo, pois a pregação da riqueza leva a olhar mais para as coisas do mundo que para Deus, envolvendo-se a crimes como branqueamento de capitais e outros. Outrossim, as outras denominações, além de envolverem-se com a política partidária, destacam-se pelo comportamento corrupto dos seus líderes mormente na vida sexual e desvio de dinheiro da igreja.

A igreja é como a faca, depende da forma como a usamos. Parece que os homens decidiram usar mal esta Instituição. Tudo isso contribuiu para ser uma excepção encontrar pessoas sagradas nas igrejas. O religioso vai-se tornando algo mais pessoal que coletivo.