UM PSEUDO MOVIMENTO

Insisto que já existiu programas bons de televisão - sim jovens, um deles chamava-se Provocações apresentado magistralmente e criado por Gregório Bacic junto a Antônio Abujamra que provocava como ninguém, e agora mediocremente televisionado pelo Marcelo Tas e as temáticas modernas volúveis. Bom, o verdadeiro Provocações durou na emissora TV Cultura cerca de 15 anos. Tratando da existência da vida, sempre Abujamra lia textos e recitava poemas maravilhosos, nomes como: Mário de Andrade, Fernando Pessoa, Brecht e outros maiores. Havia o quadro "vozes da rua" do qual passantes dava opiniões não editadas sobre temas reais, com a visibilidade inédita da decência sob a decadência.

Vejam os vídeos jovens, numa dessas belas entrevista Abujamra recebe o estilista assumidamente homossexual e terceiro deputado federal do País mais votado nas eleições de 2006, Clodovil Hernandes. Nesse contexto apresento e discutimos o título "um pseudo movimento".

Clodovil teve formação cristã e posições duramente conservadoras, nisso o movimento LGBTQIA+ (até o fim do ano será todo o alfabeto), criticou drasticamente Clodovil. Agora por quê estimado leitores; o farol da moda da década de 70 era contra o casamento gay e era gay, e associava a parada gay, sendo gay à nada menos que prostituição e drogas.

Que "movimento" que se diz movimento não acolhe um dos seus, será que pelas posições conservadoras. Ou esse movimento faz escolhas sob religiões e razões, esse pseudo movimento que fala da luta pela igualdade não acolheu um de seus, por posições cristãs. Fica nítido que procuram muito mais que equidade; querem destruir qualquer tipo de liderança e patriarcado. Consomem valores e princípios; sem deixar descendente ou herdeiros. Reivindicam o que não sabem; por isso esquecemos de Clodovil Hernandes e suas ideias. Que adepto a defensor ou praticante LGBTQIA+ cita Clodovil em bandeiras, defende a morte de mulheres de direita, que cita Jesus e lê a Bíblia, quando trata-se de uma criação propriamente dentro do contemporâneo fica assustador a visão de ser tão influenciado por uma cultura e um movimento tão fraco, medíocre e insatisfatório do qual o estereótipo não constrói ideias ou direitos e sim; libertinagem fora do comum e do senso humano.

Um alto teor de moralidade, espiritualidade e religiosidade vai desde saber sentar a mesa e jantar à ter concepções do que é uma relação sexual saudável, amorosa e distinta de gêneros e pré-conceitos. Esse pseudo movimento denigri o ser humano por si, a forma de observar é a questão de enxergar o quanto caímos por terra nessa ideia absurda de aceitar o horror como algo normal e ver o normal como algo fantasioso. A sujeira do homem e da mulher é ter a noção incrédula de ver um alto nível de bem comum a uma questão doentia de amar todo mundo.

Por isso, o assunto é complexo e ao invés do ser humano defender e ajudar o outro ser humano; nos debatemos em bandeiras, cores, lados, premissas e uma identidade falsa. No entanto, acaba pelo negro se importar somente com o negro, o oriental luta por si, o manco carrega o manco. Não estamos longe de maneira alguma a construir um mundo onde haverá raças divididas; logo a normalização que houve um dia será consumida drasticamente pelo pueril calçado mais ignorante numa sociedade... e o mais gênio também - o ser humano.