O VENTO

Arrasto sem pudor!

De homens a passarinhos.

As flores e os espinhos.

Percebo cada canto de um poente.

Conheço o crepúsculo.

Brinco com o ocaso

E não sou escravo do acaso.

Adoro o bicho homem.

Com suas soberbas.

Escravos de seus instintos,

Em vez de sua racionalidade.

Eu que já passei por vários invernos.

Vi nações nascerem.

Vi outras morrerem.

Vi criaturas existirem.

Vi a ganância humana as aniquilarem.

Quantos ciclos serão necessários para os homens se tornarem humanos?

Quando os complexos de messias, deixaram de serem complexos,e se tornarem verdadeiramente messias.

Em qual momento a humanidade se perdeu,em sua luxúria?

Em qual momento,a humanidade se encontrou,em sua penúria?

Quando se torna obrigação dos animais irracionais ensinarem os animais racionais!

Percebe-se que o último estágio da destruição da humanidade,foi ultrapassado.

As civilizações irão se extinguir, impérios vão tombar, exércitos lutaram entre si e caíram.

E um minuto antes do fim,no lugar da última oração, irão preferir brigarem entre si,pela última refeição.

-Alan Jefferson (Taberna poética)

08/12/2020.

Alan Jefferson (Taberna poética)
Enviado por Alan Jefferson (Taberna poética) em 09/12/2020
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