A nova velha guerra

Há muito tempo que eu ouço as tais vozes estranhas daquele lugar sombrio e tão hostil, onde os irmãos matam seus irmãos sem comoção e sem compaixão num ato insano de derramar esse sangue humano por causa das velhas ideologias de pátria, nação e política nacionalista para defender e ocupar mais territórios sem precedentes. Ambicionando dessa forma mais riquezas e recursos naturais existentes para os seus países.

Sem dúvidas é um processo natural de carnificina humana que se alastra rapidamente em toda a nossa história humana, ocupando os velhos livros de história. Que ensinam as mesmas velhas lições na qual a maioria das pessoas não querem aprender a refletir que numa guerra não há vencedores e que só há perdedores!

E que nunca mais deveriam replicar as mesmas coisas trágicas que aconteceram no passado da humanidade.

Todavia como alguém consegue viver numa zona de guerra? É um pesadelo, é uma demência descomunal, onde não existe vitória, porque até a vitória já chega a ser uma derrota ética. Pois num ambiente como este se mata a inocência das crianças e o descanso dos velhos que já viram muito antes esse ato bárbaro e insano. Onde o amor humano e a solidariedade entre as pessoas se esfria, gerando cada vez mais um sentimento de aversão e ódio pelo o declarado inimigo, gerando uma generalização da dor humana em todo essa escala de conflito direto.

No entanto seria romântico uma guerra? Só se for na sétima arte cinematográfica, onde está a luz no fim do túnel? Então o que esperar dessa nova era? Onde esse avanço científico e tecnológico traz tanto progresso material. Entretanto mesmo assim o ser humano ainda está engatinhando na pré história de sua evolução ética e espiritual. Assim fica difícil da humanidade ser mais evoluída como um ser humano mais humanizado e espiritualizado.

Como diria Niestche: Humano Demasiado Humano! Pois esse ser que se chama homem com todas as suas tais imperfeições de um ser que pode realizar coisas realmente magníficas e grandes; no sentido de que pode auxiliar no progresso de todos nós humanos. Assim como também pode realizar coisas trágicas e cruéis, como uma catastrófica guerra nuclear ou uma guerra bacteriológica. Por fim, cabe a cada um de nós, escolhermos o que realmente queremos, não só para si, mas para todos os habitantes desse sofrível planeta terra. Evidente que a escolha está em nossas mãos em resolvemos os conflitos existenciais. pois bem, a escolha é simples, ou se escolhe a vida ou a morte da humanidade, tudo entretanto apenas depende de boa vontade e tolerância entre as pessoas.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 11/07/2022
Reeditado em 14/07/2022
Código do texto: T7557253
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