A MORTE E A VIDA PARA A HUMANIDADE

No ano 34 um homem morreu por nós. Foi condenado à morte sem ter cometido crime algum. Morreu por ter ferido os interesses de uma classe dominante.

Que lição o ser humano aprendeu? A resposta: nenhuma. Aprendizado implica em atos positivos. Em pleno século XXI, continuamos a presenciar a morte de pessoas que lutaram por uma causa justa, que não tiveram medo de falar sua opinião ou que simplesmente não contribuíram para o crime.

O ser humano, por poder falar e modificar o ambiente, julga-se superior a todos os outros seres, julga-se um ser racional. Que ser racional é esse que mata um irmão por um pedaço de papel? Que ser superior é esse que mata outro por não concordar com o que este disse?

O ser humano é um ser que pensa com o seu instinto humano. Instinto esse que o faz destruir milhares de kilômetros de florestas para depois ganhar alguns dígitos em uma conta virtual. Instinto esse que o faz cometer atos tão selvagens quanto os do seu antepassado evolutivo apenas para satisfazer sua desprezível vontade. Instinto esse que o faz assassinar famílias inteiras por motivos tão fúteis quanto um maço de papéis pintados.

Os erros já foram cometidos, os inocentes já foram mortos e os poderosos criminosos continuam impunes. Já é hora de aprender com os nossos erros, evitar cometê-los novamente e respeitar a vida. Nós não precisamos de computadores modernos, satélites ou outro lixo materialista. Tudo o que precisamos é aprender a nos amar e respeitar, e nada mais.

Marxin Leonov
Enviado por Marxin Leonov em 22/03/2008
Código do texto: T911910
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