Jesus Cristo, Herói ou Divino?

Jesus Cristo, Herói ou Divino?

Adolpho J. Machado

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1290

Constatando o atual anseio de muitos, ao buscarem em várias obras, a

aproximação com um Jesus atual, confidente, amigo e acima de tudo

desmistificado, resolvi “pôr em prática”, ou seja, lançar no papel as idéias que me

acompanham há mais de meio século.

Em forma de entrevista, espero desenvolver este trabalho que, apesar de

pequeno com relação ao texto creio seja de suma importância quanto ao

conteúdo, seguindo uma possível ordem cronológica na Sua estada aqui entre nós

e visando os acontecimentos mais relevantes de então, sempre sob a ótica de um

melhor esclarecimento àqueles irmãos ainda carentes deles.

Ficção ou realidade?

Deixo também aqui a pergunta...

Autor: Tendo em vista o atual estágio evolutivo da humanidade, o que teria o

Irmão a acrescentar sobre tudo o que foi transmitido há dois milênios?

Cristo: De início, saibam que nunca tive, tenho ou terei a pretensão de ser

superior a quem quer que seja. Sou apenas um dos irmãos um pouco mais velhos

desta família constituída pelo Criador!

Outros esclarecidos missionários aqui estiveram em diversas ocasiões para

também divulgarem e/ou atualizarem ensinamentos sobre a verdade, em nome de

nosso Pai.

Diria, aproveitando a visão mais ampla dos meus irmãos da terra, que: nada a

acrescentar e sim atualizar; deslindar mal-entendidos, frutos, principalmente de

ultrapassados meios de comunicação, além de motivos outros que não vêm ao

caso, o que foi transmitido por ocasião da minha passagem material por aqui.

Autor: Sobre o seu nascimento entre nós?

Cristo: Fui o filho primogênito de José e Maria. Nascido e criado, como também

meus irmãos em carne, com todo o carinho e a atenção que todos os pais

responsáveis oferecem aos seus rebentos.

Nada mais do que isso!

Acrescento também que minha missão foi e é fruto de minha própria vontade.

Jamais nosso Pai de bondade infinita, submeteria um filho à tão amarga

propositura.

Autor: Relativamente à divinização entendida como seu natural, então?

Cristo: A resposta está dada logo acima no “Nada mais do que isso”. Minha

mãe recebeu, ao saber que engravidara, a revelação de que seu filho teria uma

importante missão a cumprir aqui na terra. Missão essa, revelada no antigo

testamento. No mais, tudo foi reflexo da cultura da época, baseada em

ensinamentos apócrifos da “gênese", quando a fêmea (só a fêmea) foi

absurdamente penalizada pelo ato do acasalamento, necessário para cumprir a

sublime lei da multiplicação.

A Lei natural é imutável e em momento algum deixou de ser respeitada!

Acrescento aqui: a imagem divinizada que fizeram de mim, prejudicou muito

do trabalho que procurei desenvolver, auxiliado pelos apóstolos, apesar de afirmar

sempre que todos os irmãos possuem as condições necessárias para produzir

esses denominados “fenômenos”.

Autor: Sua submissão ao ato do batismo e suas palavras sobre?

Cristo: Na época, sabendo ser natural e indispensável o ato, já que o mesmo não

implicava em quaisquer percalços na missão a cumprir, achei por bem me

submeter e assim ser bem recebido no meio social de então.

No entanto, não poderia deixar de esclarecer, como o fiz de imediato, que se trata

de um ato material já que, o “pecado original”, (outra absurda crendice), caso

existisse, não seria um por um simples banho corporal que alguém seria

absolvido.

O verdadeiro batismo acontece quando o indivíduo alcança a luz do

conhecimento pleno das coisas espirituais.

Autor: Quais características foram relevantes na escolha dos apóstolos?

Cristo: Com o auxilio dos planos superiores, consegui divisar, em cada um deles,

a sensibilidade que facilitava o contato com espíritos comunicantes. Eram

humildes, tinham fé e predisposição para enfrentar as tarefas que se lhes

apresentariam no cumprimento da missão. Basta analisar os escritos em: “Atos”.

dos apóstolos “, no novo testamento, onde essa sensibilidade é descrita”.

extensivamente e com a necessária clareza.

Autor: Suas palavras, proferidas na última ceia, referindo-se ao pão e ao vinho?

Cristo: Aproveitávamos a última reunião do dia para, além da alimentação pela

qual, em oração, antecipávamos os agradecimentos, cuidarmos das tarefas

cumpridas pelo grupo em nossas jornadas e planejarmos os trabalhos para o dia

seguinte.

Era um momento de grande enlevo!

Assim, em uma dessas reuniões, pedi aos irmãos presentes que dessem

continuidade a elas, mesmo sem a minha presença física, pois, eu estaria sempre

presente e em comunhão espiritual como, figurativamente, fosse o pão e o vinho

ali servidos.

Autor: Suas aparições aos apóstolos, de forma singular, entre outras, a de caminhar sobre as águas, por exemplo?

Cristo: Pode-se entendê-las por desdobramento, ou seja, eu me comunicava com eles, muitas vezes, também em espírito. Meu corpo não estava ali.

Autor: Sua reação frente aos chamados vendilhões do templo?

Cristo: Minha atitude para com aqueles comerciantes foi de extrema importância,

não apenas pelo ato em si, porém, sim pela abrangência dos ensinamentos ali

contidos e que deveriam ser observados através dos tempos! Vemos

constantemente a comercialização da fé, sob vários aspectos. Entre os

pregadores, poucos se conscientizam de que a fé não se vende; ela nasce dentro

de cada um, desde que bem cultivada pela palavra e pelos exemplos do: “amai-

vos uns aos outros!” Nunca, sob quaisquer pretextos podem, os orientadores,

visarem proveito material em nome da fé!

Autor: Algumas considerações sobre a atitude dos ateus.

Cristo: Entre aqueles que, embora não aceitem um deus geralmente por não

conseguirem entender os ensinamentos que receberam sobre Ele, são pessoas

puras que se esmeram fazendo o bem sem esperar recompensas. Portanto eles

merecem o mesmo respeito que cabe às outras criaturas.

Rótulos de religiosidade não garantem salvação!

Autor: Para o problema das drogas que vem afligindo de forma crescente a

humanidade, caso haja solução, qual seria ela?

Cristo: A convivência mais estreita entre pais e filhos vem, há muito, sofrendo

uma redução assustadora; em parte pela ausência das mães que buscam no

trabalho fora dos seus lares ajuda financeira para manter o sustento dos filhos. A

ausência dos cuidados da mãe, não suficientemente supridos, mormente na parte

que respeita a educação, propicia a liberdade para que os filhos sigam os próprios

desígnios.

Dai, o caminho das drogas, para aqueles que tenham propensão, constitui-

se apenas de um primeiro passo.

Os pais devem educar os filhos demonstrando-lhes sempre e acima de

tudo, abnegados exemplos de: honestidade, sinceridade, convívio amigo e sem

distinção, no lar ou fora dele!

Devem, os estabelecimentos especializados no tratamento desses doentes,

sondar em cada um deles, predisposição para aceitar a crença em uma religião,

seja ela a dos pais ou não. A busca do “espiritual” sempre ajuda e muito, nesses

casos.

Autor: Sobre a sua volta, esperada por muita gente?

Cristo: Inicialmente devo dizer que não há condições, evocando as leis naturais,

para a minha volta. Em espírito nunca deixei de estar com todos.

Caso fosse possível o meu retorno, em que meio voltaria, já que, mesmo

dentro do cristianismo, há muita divergência de opiniões sobre os ensinamentos

deixados anteriormente? E quanto às demais correntes que seguem outros

mensageiros?

Quero aproveitar este momento para frisar bem aqui as palavras: “Sou o

caminho” ditas entre outras que constam de uma bem conhecida frase, para

deixar claro que nunca me qualifiquei como salvador da humanidade, forma esta

que muitos, erroneamente aceitam. Nunca o: “Estou salvo, pois creio em Jesus!”

Apenas mostrei o caminho que deve ser seguido por todos, na busca da

salvação, como outros mensageiros, antes ou depois da minha vinda, também o

fizeram.

Além das razões expostas posso dizer que os meios de comunicação entre

os planos espiritual e material estão, tecnologicamente avançando e chegará o dia

em que imagem e som serão transmitidos e recebidos, mutuamente e com

perfeição, como acontece atualmente aqui entre os habitantes do mundo todo.

Tenho condições de passar esta informação, tendo em vista que essas

transmissões e recepções entre os dois planos, apesar de estarem em fase

“embrionária” no concernente a terra, já existem! Os planos espirituais, que tem o

comando de tudo o que existe no universo, há muito tempo estão preparados para

tal empreendimento.

Assim sendo, em breve, tudo poderá ser mais e melhor esclarecido àqueles

que pretendam conhecer a Verdade independentemente da presença

física dos confabuladores.

Autor: Sobre a sua ressurreição?

Cristo: Entre os meus seguidores não houve o entendimento necessário sobre o

que realmente é a ressurreição.

Reitero aqui o que já disse anteriormente: A Lei do Pai é imutável! O

destino de um corpo que já cumpriu a sua finalidade, tendo o espírito se desligado

dele, é o sepultamento ou a cremação. Em matéria, claro, não se volta ao plano

espiritual!

Após o falecimento na cruz, voltei em espírito para, junto dos meus

discípulos, provar o que havia maximizado durante toda a minha missão: a

inexistência da morte.

Por ordem superior cuja finalidade era a de se evitar aglomerações

posteriores de simpatizantes do movimento cristão no local, os soldados que

montavam guarda em torno do sepulcro, após se certificarem de que não havia

mais gente por perto, retiraram dali o corpo, dando-lhe um outro destino.

Posteriormente, voltando ao sepulcro os discípulos, verificaram-no aberto

e sem o meu corpo. Ligaram os fatos, entendendo, dessa forma e erroneamente,

a ressurreição.

.

Autor: Cabe também aqui, dadas as circunstâncias, a seguinte pergunta: A volta

de Lázaro ao convívio normal dos familiares e amigos?

Cristo: Houve aqui também um desentendimento, já que minhas palavras,

naquele momento, foram as seguintes: Ele apenas dorme. Minha intenção era

deixar claro, em palavras da época, que Lázaro havia passado por um estado

cataléptico.

Autor: Sobre a frase: “Na casa do Pai há muitas moradas”.

Poucos, até o momento, aceitaram a possibilidade de existir vidas em outros

planetas.

Cristo: Todo raciocínio requer uma base sólida para que seja desenvolvido. É

necessária uma correção nessa base: os seres são constituídos dos elementos do

meio em que vivem e não ao contrário. Exemplo: quando alguém afirma que em

determinado planeta pode haver vida, considerando a descoberta de água no

local, essa pessoa supõe, inadvertidamente que os seres de outros planetas são

semelhantes aos do planeta terra e necessitam dos mesmos elementos para

viverem.

Assim, dificilmente poderemos chegar a um entendimento para, em principio,

aceitar essa realidade!

Autor: Algo mais a esclarecer antes de encerrarmos esta entrevista insólita e tão

relevante?

Cristo: Percebendo até o presente momento que o irmão não fez qualquer

pergunta sobre certas particularidades da minha vida como homem de carne e

osso, ou seja, o fato de deixar ou não descendentes por aqui, creio que por

guardar, aliás, indevidamente, um certo respeito à minha pessoa, gostaria de , ao

ensejo, deixar claro que, assumindo ou não uma família, tal procedimento em

nada influiria quanto à missão a cumprir.

Quero, ao finalizar, cientificar os meus irmãos da terra que, nosso Pai, (Pai-

Mãe) já que lá não existe essa diversificação, na Sua infinita bondade, dá o

exemplo um tanto tênue, porém real, nos genitores da terra, não distinguindo, em

hipótese alguma, sequer um só dos seus filhos. Todos serão salvos e participarão

da Divina Luz! Vamos evoluindo até lá chegarmos.

Os pais/mães, aqui na terra, jamais impediriam que um filho progrida até

aonde eles chegaram e até os ultrapasse!

A jornada pode ser longa e pesada, já que o livre arbítrio que integra a divina

criação acompanha cada ser, porém, a recompensa no final é maior que tudo! O

amor entre todos os irmãos desta terra, sem distinção, gera a tão sonhada paz

que resultará em plena e perenal felicidade!

Autor: Cabe aqui a pergunta que estará sempre presente: Jesus Cristo é um herói ou, apenas divino?

Nota: :

Esta parte do meu texto está publicada no site no site www.talentosdamaturidade.com.br/ Literatura, desde o final de setembro de 2010

Ressaltando:

RESPOSTA Nº 14 - Cristo: Todo raciocínio requer uma base sólida para que

seja desenvolvido. É necessária uma correção nessa base: os seres são

constituídos dos elementos do

meio em que vivem e não ao contrário. Exemplo: quando alguém afirma que em

determinado planeta pode haver vida, considerando a descoberta de água no

local, essa pessoa supõe, inadvertidamente que os seres de outros planetas são

semelhantes aos do planeta terra e necessitam dos mesmos elementos para

viverem.

Agora, vejam:

A descoberta da Nasa, anunciada às 17h desta sexta-feira - 03/12/2010, de

um micro-organismo que cresce em um meio altamente tóxico dentro do

próprio planeta Terra quebra os padrões pré-estabelecidos e introduz uma

nova visão à exploração de vida extraterrestre. Para os pesquisadores da

Nasa, a descoberta amplia as possibilidades de vida... etc.

Adolpho José Machado
Enviado por Adolpho José Machado em 23/01/2011
Código do texto: T2747137