“Terra em Água” - Explorando a liberdade de viver e sentir

 

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 
Eduardo Liporacci nasceu no dia 21 de Junho de 1989 em Recife/PE.
Criado em Bauru/SP, o autor também morou em outros lugares do Brasil e do mundo.
Indo contra os moldes acreditados pela sociedade, devido ao seu jeito fora do comum e a aparência de um ‘não escritor desse tipo de texto’, o autor que ainda na infância se apaixonou pela escrita e pela leitura, em específico por poesias, divide com seus leitores um pouco de si e de personagens criados pelo mesmo em seus livros.
Acreditando que as pessoas são amplas em seu interior e que seus mundos podem tomar diversas formas a cada segundo, o autor que também atuou no teatro municipal de Bauru por alguns anos continua a escrever, mostrando suas diferentes vertentes na escrita.
“O “Terra em Água” mostra para o público que podemos nos expressar artisticamente, que não é impossível termos nossos textos e obras publicadas, que podemos sonhar e escrever, que podemos compartilhar com os outros.
Ele quebra uns moldes e ideias que muita gente tem sobre a literatura.”
 
Boa leitura!
 
Escritor Eduardo Liporacci, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que o motivou a ter gosto pela arte de escrever?
Eduardo Liporacci - A literatura sempre esteve presente na minha vida, pois desde muito novo sempre gostei de ler e escrever.
Como eu sempre escrevia, decidi montar um blog para publicar os meus textos e compartilhar com as pessoas; acredito que é isso o que me motiva mais, compartilhar a minha escrita com outras pessoas, me conectando com elas por meio dos meus textos, dividindo sentimentos e mostrando para elas que é lindo quando nos permitimos sentir, transformando o que há dentro de nós em algum tipo de arte e compartilhando essa arte com outras pessoas.
 
Você escreve, poesias, cartas, pensamentos, crônicas... Como se deu a escrita em diferentes segmentos literários, abordando como você mesmo diz “temas variados em diferentes formas e sentimentos”?
Eduardo Liporacci - Como tudo começou com um blog, eu escrevia tudo o que sentia, passava e imaginava, me permitindo explorar acontecimentos, pensamentos e sentimentos diversos que nos ocorrem no dia a dia. Pelos textos terem como fonte experiências diferentes, eu acabei explorando outros tipos de escrita, meio que ia fluindo naturalmente, alguns textos automaticamente eram escritos como cartas, outros como poesias, etc.
 
Apresente-nos “Terra em Água”
Eduardo Liporacci - Eu gosto de dizer que o “Terra em Água” é um livro muito 'humano'. A obra literária tem sua linearidade, harmonia, explosões, imperfeições, momentos, sentimentos, falhas (sim, o livro tem ‘erros’) e tentativas, assim como nós e nossas vidas. Muita gente me dá o feedback de que se conectou muito com o livro pois ele é um livro 'cru', sem muita preocupação em ser perfeito, sendo diverso, mas harmonioso, funcionando muito bem pois é direto, simples e cheio de sentimentos.
'Afinal de contas, somos todos humanos…'
‘até o momento em que o copo transborda e o planeta se inunda…’
 
Apresente-nos um dos textos publicados em seu livro.
Eduardo Liporacci - o início de um fim
'No meio de risos descontentes e confortos desconfortos, as palavras saíam mudas e as atitudes irreais e carinhos ásperos exalavam da minha casca. A música cantada amadoramente parou e em um momento, a sós na multidão de solidões, com copos vazios e olhares tristes acompanhados à mesas de bar, o teu olhar veio de encontro ao meu...'
 
Cada texto contém um momento, um pedacinho do autor, comente sobre o momento de criação do texto.
Eduardo Liporacci - A criação dos textos acontecia simplesmente por eu me permitir viver e sentir, daí era só colocar tudo no papel, o sentimento, acontecimento ou ideia inicial, e depois 'lapidar' pelo menos um pouco.
 
O que a escrita representa para você?
Eduardo Liporacci - A escrita é uma arte linda em que compartilhamos algo com o próximo, onde podemos ser livres para criar, imaginar, para nos colocarmos em posições de força ou/e vulnerabilidade, onde podemos tudo e também o nada se quisermos. Escrita é explorar a liberdade.
 
O que mais o atrai em “Terra em Água”?
Eduardo Liporacci - O fato de ele ser um livro simples, harmonioso e direto, mas cheio de sentimentos. 
O “Terra em Água” mostra para o público que podemos nos expressar artisticamente, que não é impossível termos nossos textos e obras publicadas, que podemos sonhar e escrever, que podemos compartilhar com os outros.
Ele quebra uns moldes e ideias que muita gente tem sobre a literatura.
 
Você fala que não tem ‘a aparência de um escritor do tipo de texto que escreve’, fale-nos sobre isso.
Eduardo Liporacci - Acredito que muitas pessoas ainda têm um estereótipo de como um escritor de poesias, cartas e pensamentos é. Eu gosto de quebrar isso! A maneira como me visto, as tatuagens, como ajo às vezes, isso intriga algumas pessoas que não entendem que as pessoas são amplas e podem ter uma vertente que elas não esperam, ter um lado que apenas olhando elas nem imaginam. Pessoas que não me conhecem a fundo já vieram falar isso pra mim, que não me imaginavam assim, outras até já me perguntaram quem escreve meus textos pra mim; isso me choca mas eu fico feliz em poder estourar umas bolhas que algumas pessoas têm.
 
Onde podemos comprar o seu livro?
Eduardo Liporacci - O livro está à venda em formato impresso e e-book em diversas lojas e websites.
Amazon, Lojas Americanas, Submarino, etc
 
Quais os seus próximos projetos literários?
Eduardo Liporacci - O ‘Terra em Água’ chega em Portugal ainda este ano, já assinei o contrato com uma editora de lá. Além disso,  já entreguei mais dois livros para a minha editora Brasileira, então acredito que até o final do ano meus outros livros já estarão disponíveis no Brasil.
 
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Eduardo Liporacci. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Eduardo Liporacci - Eu que agradeço o espaço dado, foi um prazer!
A mensagem que gostaria de deixar para as pessoas é:
Permitam-se!
Permitam-se viver, sentir, criar e compartilhar.
Nada é impossível, o mundo da arte é amplo e por isso existe espaço para tudo e todos que sonham em um dia compartilhar sua arte, seja ela a escrita, dança, pintura, fotografia, música, etc.
 
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Ou no website - www.eduardoliporacci.com
 
 
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Revista Literária da Lusofonia
Enviado por Revista Literária da Lusofonia em 10/05/2021
Reeditado em 06/03/2023
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