O FLUIR DA POESIA.

 
CANZONETO
 
Em silêncio nasce a poesia
Do âmago do poeta até o “parto”
Das entranhas gerado com maestria
Ou tristeza ficção quase infarto...
 
Nem sempre o poeta escreve o que quer
E quando não quer, flui quão fonte cristalina
Os parâmetros não são sentimentos qualquer.
 
Jorram das lágrimas de amor
Da dor de uma nostalgia...
Fruto de uma melancolia...
Ou, na languidez de um desamor.
 
Como um filho não nasce por acaso,
Assim do poeta provém de algum afeto
Paixão, amor, natura, sol no ocaso...
 
O poeta cria motivos concretos
Na emoção estando em si lírica
Ou,toca a lira em devaneio onírica
Faz em poesia momentos etéreos. 


                                                             

ESTILO CRIADO PELA POETISA, MARGARETHDSL