Príncipe e Princesa sem Castelo - EC.

Das dores que se pode ter

Destaco o sonho que

Diariamente se faz uma realidade

Dolorida e doentia da posse e do orgulho

Duas vidas, um caminho, um fim.

Fartos como os grãos ao redor

Fervilhavam planos e encantamento

Filhos, viagens e conquistas

Fora o tempo, ou a fragilidade?

Futuro que chegou tão distinto

Amizade não regada

Esqueceram a lealdade

Ignoraram a cumplicidade

Ocultaram a confiança

Utopia virou a tal eternidade

Quantas tentativas

Queriam o remendo

Quietude no amor

Quociente: solidão

Castelo de areia construíram

Cederam no essencial

Ciúmes que corroeu fragéis bases.

Com dor o adeus se fez.

Culpados não faltam... sofredores também.

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Este triste poema faz parte do exercício criativo CASTELOS DE AREIA, aprecie outras construções em http://encantodasletras.50webs.com/castelosdeareia.htm

Dalangola e um estilo criado pelo recantista José Cambinda Dala:http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4174681