UM BRINDE

Ah, te ver foi muito bom,
Bateu forte o coração,
Celeste essa visão.

De repente, sem aviso,
Eu revi o teu sorriso,
Foi, pra mim, o Paraíso.

Guardo, ainda, aqui, comigo,
Horas nossas que bendigo,,
Improvável haver castigo.

Jamais eu me conformei,
Lágrimas, juro, derramei,
Muitas, tantas... Eu nem sei.

Negra noite, sem luar.
Onde estrelas a brilhar?
Preces fiz, pus-me a rezar.

Que aconteceu, então?
Rápida a desilusão,
Sonhos ruíram no chão.

Tempo passou, lentamente,
Um dia, porém, finalmente,
Vi, estava indiferente.

Xerez eu brindo na taça,
Zombo, rio, por chalaça!



 
Um experimental  de Norma Aparecida Silveira Moraes
http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/5016082



 Vitório Sezabar
O poema invade a mente
Com a força de uma borduna.
Jamais desgruda da gente
A inspiração de HLuna.