limítrofe

eu que sou um plágio permanente e barato de alguma tentativa,sinto que só existo

aérea. em vistas amargas daquele destino que nunca se cumpre ou cujo desvio é tão abissal que finda qualquer outro desejo menor de subsolo, no limiar entre a libido e o prazer , só vislumbres e nódoas afásicas. tem som que só se faz gutural na ausência de uma, apenas uma, de cada célula quase fundante de teus tecidos ou tramas. só Damas.

ao indizível do que resta bem ao limite do chão, respinga tintas a fazer-se carne. em cadeias entre mundos.

parir ou ser parida

.

.

no silêncio que ecoa

inarticulado e com esforço

ainda vocifero