estrutura
só é verdade o que sabemos
está morto e já não existe o que esqueci
os poemas que perdi são irreais
por que tanto acreditei que a vida seria efêmera
quando é, na verdade
pura permanência, diacronia?
os erros vêm e voltam
ocultam-se
gritam
e nesses vazios do silêncio
ecoam